Turquia se dispõe a colaborar com Justiça internacional em caso Khashoggi
Istambul, 22 out (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, anunciou nesta quinta-feira que seu país está disposto a entregar todas as provas do suposto assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi a uma instância da Justiça internacional, caso alguma delas tome a iniciativa de investigar o caso.
"Estamos investigando o caso na Turquia de acordo com as leis turcas. Deveria ser julgado aqui. Neste momento, não temos a intenção de transferi-lo à Justiça internacional", disse o ministro em entrevista coletiva em Ancara, transmitida ao vivo na emissora "NTV".
"Mas se alguma instância jurídica internacional tomasse a iniciativa e começasse a investigá-lo, entregaríamos todas as provas das quais dispomos", acrescentou Çavusoglu.
"A Convenção de Viena (sobre relações diplomáticas) é clara. É território da Arábia Saudita", disse o ministro em referência ao consulado saudita em Istambul, no qual o jornalista desapareceu no dia 2 de outubro, e à residência do cônsul, que também foi inspecionada para procurar indícios.
"Mas, segundo a mesma Convenção de Viena, a investigação deve ser feita de acordo com as leis turcas. Se houver detidos e outros envolvidos no assassinato, todos devem ser processados e julgados na Turquia", insistiu.
Çavusoglu reconheceu que o processo de investigação "está se atrasando, infelizmente", e exigiu que a Arábia Saudita responda às várias questões ainda não esclarecidas.
"Há muitas perguntas que devem ser respondidas. Estas 18 pessoas (detidas em Riad) estão detidas por quê? Quem lhes deu as ordens? Onde está o corpo de Khashoggi? Por que isso não é dito?", perguntou o ministro.
"Estamos investigando o caso na Turquia de acordo com as leis turcas. Deveria ser julgado aqui. Neste momento, não temos a intenção de transferi-lo à Justiça internacional", disse o ministro em entrevista coletiva em Ancara, transmitida ao vivo na emissora "NTV".
"Mas se alguma instância jurídica internacional tomasse a iniciativa e começasse a investigá-lo, entregaríamos todas as provas das quais dispomos", acrescentou Çavusoglu.
"A Convenção de Viena (sobre relações diplomáticas) é clara. É território da Arábia Saudita", disse o ministro em referência ao consulado saudita em Istambul, no qual o jornalista desapareceu no dia 2 de outubro, e à residência do cônsul, que também foi inspecionada para procurar indícios.
"Mas, segundo a mesma Convenção de Viena, a investigação deve ser feita de acordo com as leis turcas. Se houver detidos e outros envolvidos no assassinato, todos devem ser processados e julgados na Turquia", insistiu.
Çavusoglu reconheceu que o processo de investigação "está se atrasando, infelizmente", e exigiu que a Arábia Saudita responda às várias questões ainda não esclarecidas.
"Há muitas perguntas que devem ser respondidas. Estas 18 pessoas (detidas em Riad) estão detidas por quê? Quem lhes deu as ordens? Onde está o corpo de Khashoggi? Por que isso não é dito?", perguntou o ministro.
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