EUA não preveem mais sanções contra Moscou devido a Abkházia e Ossétia do Sul
Tbilisi, 26 out (EFE).- O conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, John Bolton, afirmou nesta sexta-feira em Tbilisi que os Estados Unidos não preveem aplicar sanções adicionais contra Moscou por causa das "ocupação dos territórios georgianos" de Abkházia e Ossétia do Sul após a guerra de 2008.
"Contra a Rússia já foram impostas várias sanções, parte das quais vieram depois da guerra de 2008", disse Bolton em entrevista coletiva depois de se reunir com o primeiro-ministro georgiano, Mamuka Bakhtadze.
O assessor do presidente Donald Trump respondeu assim a uma pergunta sobre se Washington adotaria novas restrições contra Moscou pelos resultados do conflito bélico que acabou com o reconhecimento da independência das repúblicas separatistas de Abkházia e Ossétia do Sul por parte da Rússia.
Bolton também disse que desconhece se esse tema será incluído na agenda dos presidentes dos EUA e da Rússia durante sua próxima reunião em Paris, no dia 11 de novembro.
"Trata-se de um ato dedicado ao centenário do fim da Primeira Guerra Mundial. O encontro (entre os líderes) será muito breve", explicou Bolton, que também lembrou que Putin foi convidado para uma visita aos EUA, onde está previsto um dia inteiro de negociações.
O diplomata qualificou de "produtivos e positivos" os encontros com as autoridades da Geórgia, a última escala da sua viagem que o levou anteriormente a Rússia, Azerbaijão e Armênia.
Por sua vez, o primeiro-ministro georgiano garantiu que, com a chegada de Trump à Casa Branca, as relações entre Tbilisi e Washington atingiram seu nível de desenvolvimento "mais alto" e abrangem todos os setores.
Bakhtadze acrescentou que, durante a visita de Bolton, as partes trataram de "todos os assuntos sensíveis" para a Geórgia, entre eles "a catástrofe humanitária nos territórios ocupados pela Rússia e as iniciativas de paz da Geórgia em relação aos desafios que enfrenta".
A Rússia reconheceu a independência de Ossétia do Sul e Abkházia após derrotar a Geórgia na guerra pelo controle do território da Ossétia do Sul em agosto de 2008, uma decisão que só foi acompanhada por Venezuela, Nicarágua, Nauru e, recentemente, Síria.
A decisão do Kremlin levou Tbilisi a romper relações diplomáticas com Moscou e foi amplamente criticada pela comunidade internacional, que vê essas duas regiões como territórios ocupados.
"Contra a Rússia já foram impostas várias sanções, parte das quais vieram depois da guerra de 2008", disse Bolton em entrevista coletiva depois de se reunir com o primeiro-ministro georgiano, Mamuka Bakhtadze.
O assessor do presidente Donald Trump respondeu assim a uma pergunta sobre se Washington adotaria novas restrições contra Moscou pelos resultados do conflito bélico que acabou com o reconhecimento da independência das repúblicas separatistas de Abkházia e Ossétia do Sul por parte da Rússia.
Bolton também disse que desconhece se esse tema será incluído na agenda dos presidentes dos EUA e da Rússia durante sua próxima reunião em Paris, no dia 11 de novembro.
"Trata-se de um ato dedicado ao centenário do fim da Primeira Guerra Mundial. O encontro (entre os líderes) será muito breve", explicou Bolton, que também lembrou que Putin foi convidado para uma visita aos EUA, onde está previsto um dia inteiro de negociações.
O diplomata qualificou de "produtivos e positivos" os encontros com as autoridades da Geórgia, a última escala da sua viagem que o levou anteriormente a Rússia, Azerbaijão e Armênia.
Por sua vez, o primeiro-ministro georgiano garantiu que, com a chegada de Trump à Casa Branca, as relações entre Tbilisi e Washington atingiram seu nível de desenvolvimento "mais alto" e abrangem todos os setores.
Bakhtadze acrescentou que, durante a visita de Bolton, as partes trataram de "todos os assuntos sensíveis" para a Geórgia, entre eles "a catástrofe humanitária nos territórios ocupados pela Rússia e as iniciativas de paz da Geórgia em relação aos desafios que enfrenta".
A Rússia reconheceu a independência de Ossétia do Sul e Abkházia após derrotar a Geórgia na guerra pelo controle do território da Ossétia do Sul em agosto de 2008, uma decisão que só foi acompanhada por Venezuela, Nicarágua, Nauru e, recentemente, Síria.
A decisão do Kremlin levou Tbilisi a romper relações diplomáticas com Moscou e foi amplamente criticada pela comunidade internacional, que vê essas duas regiões como territórios ocupados.
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