Esquerda paraguaia expressa preocupação com vitória de Bolsonaro
Assunção, 28 out (EFE).- O partido de esquerda do Paraguai Frente Guasu, do ex-presidente Fernando Lugo (2008-2012), manifestou neste domingo que a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições do Brasil "gera preocupações sobre o risco para a institucionalidade e a democracia" do país e da região.
A Frente Guasu enviou seu "acompanhamento fraterno" às forças que defendem "os princípios democráticos e os direitos sociais conquistados" no Brasil, e encorajou os atores políticos e sociais do Paraguai a se manterem em alerta.
Este apelo a seus compatriotas responde às primeiras declarações de Bolsonaro, nas quais citou Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias e destacada figura na Guerra da Tríplice Aliança, conflito de Paraguai contra Brasil, Argentina e Uruguai entre 1864 e 1870.
"Este elemento concreto oferece uma ideia da visão da sua relação, tanto com nosso país como com os demais países da região", escreveu a legenda em comunicado.
No caso particular das relações entre Paraguai e Brasil, a Frente Guasu lembrou que ambos têm no horizonte as negociações do tratado de Itaipu, relativo à hidrelétrica compartilhadas pelos dois países.
Segundo sua opinião, a vitória do ultradireitista baterá de frente com os interesses do Paraguai, já que o político se mostrou sempre como "um dos mais firmes opositores" às reivindicações paraguaias.
Por este motivo, a Frente Guasu insiste em que o Paraguai não deve permitir "nenhum atropelamento dos direitos soberanos por parte de um governante com expressões violentamente contrárias à democracia e a uma integração regional justa".
A Frente Guasu enviou seu "acompanhamento fraterno" às forças que defendem "os princípios democráticos e os direitos sociais conquistados" no Brasil, e encorajou os atores políticos e sociais do Paraguai a se manterem em alerta.
Este apelo a seus compatriotas responde às primeiras declarações de Bolsonaro, nas quais citou Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias e destacada figura na Guerra da Tríplice Aliança, conflito de Paraguai contra Brasil, Argentina e Uruguai entre 1864 e 1870.
"Este elemento concreto oferece uma ideia da visão da sua relação, tanto com nosso país como com os demais países da região", escreveu a legenda em comunicado.
No caso particular das relações entre Paraguai e Brasil, a Frente Guasu lembrou que ambos têm no horizonte as negociações do tratado de Itaipu, relativo à hidrelétrica compartilhadas pelos dois países.
Segundo sua opinião, a vitória do ultradireitista baterá de frente com os interesses do Paraguai, já que o político se mostrou sempre como "um dos mais firmes opositores" às reivindicações paraguaias.
Por este motivo, a Frente Guasu insiste em que o Paraguai não deve permitir "nenhum atropelamento dos direitos soberanos por parte de um governante com expressões violentamente contrárias à democracia e a uma integração regional justa".
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