Mahindra Rajapaksa assume oficialmente como primeiro-ministro do Sri Lanka
Colombo, 29 out (EFE).- O ex-presidente Mahindra Rajapaksa assumiu nesta segunda-feira de forma oficial o cargo de primeiro-ministro do Sri Lanka, quatro dias depois de ter sido indicado para substituir Ranil Wickremesinghe.
Rajapaksa, que governou o país entre 2005 e 2015 - durante sua gestão a guerra civil com os Tigres Tâmeis terminou (2009) -, compareceu hoje a seu escritório ministerial para participar de uma cerimônia, acompanhado de líderes políticos e religiosos, e assinou um documento oficial.
Usando seu característico cachecol vermelho (Kurahan satakaya, símbolo da resistência anticolonial) e a tradicional camisa 'kurta' branca, o ex-presidente entregou o documento assinado ao seu secretário.
A nomeação de Rajapaksa na última sexta-feira pelo presidente do país, Maithripala Sirisena, desencadeou uma crise.
A crise política só piora desde que Sirisena suspendeu o Parlamento até 16 de novembro após nomear Rajapaksa. O primeiro-ministro destituído se negou a deixar a residência oficial e afirmou que ainda conta com o apoio da maioria dos parlamentares.
"Tenho a confiança de ser a única pessoa que pode obter a maioria no Parlamento, e a única forma de sair desta crise é determinar quem tem a maioria e seguir adiante", afirmou hoje Wickremesinghe em entrevista coletiva.
O premiê destituído denunciou que o presidente do país não pode suspender o Parlamento sem consultar o Karu Jayasuriya, o presidente da Câmara.
Durante uma entrevista coletiva, Jayasuriya advertiu hoje sobre a possibilidade de um "grave banho de sangue" no Sri Lanka se a crise for solucionada "nas ruas" e não pela via institucional, quase uma década depois do fim da guerra civil de 1983 a 2009 entre o exército governamental e a guerrilha tâmil.
Rajapaksa, que governou o país entre 2005 e 2015 - durante sua gestão a guerra civil com os Tigres Tâmeis terminou (2009) -, compareceu hoje a seu escritório ministerial para participar de uma cerimônia, acompanhado de líderes políticos e religiosos, e assinou um documento oficial.
Usando seu característico cachecol vermelho (Kurahan satakaya, símbolo da resistência anticolonial) e a tradicional camisa 'kurta' branca, o ex-presidente entregou o documento assinado ao seu secretário.
A nomeação de Rajapaksa na última sexta-feira pelo presidente do país, Maithripala Sirisena, desencadeou uma crise.
A crise política só piora desde que Sirisena suspendeu o Parlamento até 16 de novembro após nomear Rajapaksa. O primeiro-ministro destituído se negou a deixar a residência oficial e afirmou que ainda conta com o apoio da maioria dos parlamentares.
"Tenho a confiança de ser a única pessoa que pode obter a maioria no Parlamento, e a única forma de sair desta crise é determinar quem tem a maioria e seguir adiante", afirmou hoje Wickremesinghe em entrevista coletiva.
O premiê destituído denunciou que o presidente do país não pode suspender o Parlamento sem consultar o Karu Jayasuriya, o presidente da Câmara.
Durante uma entrevista coletiva, Jayasuriya advertiu hoje sobre a possibilidade de um "grave banho de sangue" no Sri Lanka se a crise for solucionada "nas ruas" e não pela via institucional, quase uma década depois do fim da guerra civil de 1983 a 2009 entre o exército governamental e a guerrilha tâmil.
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