Israel amplia área de pesca que reduziu em Gaza por escalada de violência
Jerusalém, 31 out (EFE).- Israel aumentará "de forma imediata" a área de pesca no litoral de Gaza que tinha reduzido devido à escalada de violência do final de semana, confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe uma porta-voz do Ministério de Defesa.
"Israel informou à parte palestina que decidiu ampliar a área de pesca a nove milhas náuticas desde o centro para o sul e a seis milhas desde o centro para o norte da Faixa", detalhou o presidente do comitê de pescadores do enclave, Zakareya Baker, em comunicado.
O ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, havia ordenado a redução da área permitida de pesca a três milhas náuticas após a escalada de violência do fim de semana passado pelo lançamento de projéteis em direção a Israel por parte da organização islamita Jihad Islâmica.
As autoridades israelenses já haviam tomado esta medida em ocasiões anteriores, a última em outubro devido à realização de protestos com navios no litoral, que fizeram parte das mobilizações da chamada Grande Marcha do Retorno, que começaram em março.
Desde então, a instabilidade aumentou na Faixa, com a sabotagem da cerca de separação e o lançamento de balões incendiários, e mais de 200 palestinos morreram em ações das forças israelenses tanto nas manifestações como em incidentes violentos na fronteira.
Além disso, desde maio ocorreram seis escaladas de violência com o lançamento de projéteis a partir do território do enclave e bombardeios de represália do exército israelense contra alvos do movimento islamita Hamas, a quem Israel responsabiliza pela instabilidade.
Além disso, as autoridades israelenses impuseram restrições como reduzir a área de pesca, o fechamento da passagem comercial e a suspensão do envio de combustível como represália, que suspenderam nos períodos de calmaria.
Israel, que, como a União Europeia e os Estados Unidos, considera o Hamas uma organização terrorista, impôs um bloqueio sobre a Faixa por terra, mar e ar em 2007, quando o movimento islamita tomou o controle do enclave.
O aumento da área de pesca, que costuma ser de seis milhas náuticas, permite aos pescadores palestinos trabalhar mais longe da costa, onde obtêm maiores capturas.
"Israel informou à parte palestina que decidiu ampliar a área de pesca a nove milhas náuticas desde o centro para o sul e a seis milhas desde o centro para o norte da Faixa", detalhou o presidente do comitê de pescadores do enclave, Zakareya Baker, em comunicado.
O ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, havia ordenado a redução da área permitida de pesca a três milhas náuticas após a escalada de violência do fim de semana passado pelo lançamento de projéteis em direção a Israel por parte da organização islamita Jihad Islâmica.
As autoridades israelenses já haviam tomado esta medida em ocasiões anteriores, a última em outubro devido à realização de protestos com navios no litoral, que fizeram parte das mobilizações da chamada Grande Marcha do Retorno, que começaram em março.
Desde então, a instabilidade aumentou na Faixa, com a sabotagem da cerca de separação e o lançamento de balões incendiários, e mais de 200 palestinos morreram em ações das forças israelenses tanto nas manifestações como em incidentes violentos na fronteira.
Além disso, desde maio ocorreram seis escaladas de violência com o lançamento de projéteis a partir do território do enclave e bombardeios de represália do exército israelense contra alvos do movimento islamita Hamas, a quem Israel responsabiliza pela instabilidade.
Além disso, as autoridades israelenses impuseram restrições como reduzir a área de pesca, o fechamento da passagem comercial e a suspensão do envio de combustível como represália, que suspenderam nos períodos de calmaria.
Israel, que, como a União Europeia e os Estados Unidos, considera o Hamas uma organização terrorista, impôs um bloqueio sobre a Faixa por terra, mar e ar em 2007, quando o movimento islamita tomou o controle do enclave.
O aumento da área de pesca, que costuma ser de seis milhas náuticas, permite aos pescadores palestinos trabalhar mais longe da costa, onde obtêm maiores capturas.
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