Extradição do traficante Marcelo Piloto ao Brasil é adiada em audiência
Assunção, 16 nov (EFE).- O narcotraficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, conseguiu adiar nesta sexta-feira a extradição ao Brasil após recusar à juíza e ao procurador sua entrega à Justiça brasileira na audiência preliminar.
A defesa de Piloto expressou a recusa à juíza Claudia Scappini e ao procurador Enrique Díaz no começo da audiência preliminar por um caso de falsificação de documentos e posse ilícita de armas para evitar ser extraditado, segundo informou o Ministério Público paraguaio em comunicado.
Na audiência desta sexta-feira, que foi suspensa após as recusas, o objetivo da promotoria era aplicar o "critério de oportunidade" com objetivo de acelerar a extradição ao Brasil antes de cumprir as penas que poderiam ser impostas no Paraguai.
Segundo explicou o procurador Díaz à imprensa local, a expectativa de pena no Paraguai não excede os 10 anos, por isso mantê-lo preso no país "perde relevância penal" porque há crimes mais graves no outro país.
Nas recusas, a defesa do brasileiro argumentou que na investigação pela falsificação de documentos as diligências não foram feitas como deveriam.
Dessa maneira, fica adiado o processo, e a recusa para a juíza passará à Câmara de Apelações, enquanto a recusa ao procurador será tramitada pela Procuradoria Geral do Estado.
Díaz acrescentou que o acusado confessou ter cometido crimes como homicídios, tráfico de armas e drogas, além de ter recebido proteção da polícia e de políticos, por isso pediu para ser investigado e levado a julgamento oral no Paraguai, como estratégia para adiar a extradição.
No final de outubro, o Ministério do Interior paraguaio disse ter impedido um plano para tentar libertar o traficante, após uma operação policial que terminou com a morte de três supostos integrantes do Comando Vermelho e a explosão controlada de um veículo cheio de explosivos com o qual supostamente pretendiam impactar a prisão na qual o criminoso está recluso.
No Brasil, Piloto é requerido pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para cumprir duas sentenças pelas quais foi condenado a 21 anos de reclusão em um dos casos e a cinco anos e quatro meses no outro.
Piloto está preso no Paraguai desde dezembro de 2017, quando foi detido na cidade de Encarnación após uma operação internacional conjunta entre várias agências.
A defesa de Piloto expressou a recusa à juíza Claudia Scappini e ao procurador Enrique Díaz no começo da audiência preliminar por um caso de falsificação de documentos e posse ilícita de armas para evitar ser extraditado, segundo informou o Ministério Público paraguaio em comunicado.
Na audiência desta sexta-feira, que foi suspensa após as recusas, o objetivo da promotoria era aplicar o "critério de oportunidade" com objetivo de acelerar a extradição ao Brasil antes de cumprir as penas que poderiam ser impostas no Paraguai.
Segundo explicou o procurador Díaz à imprensa local, a expectativa de pena no Paraguai não excede os 10 anos, por isso mantê-lo preso no país "perde relevância penal" porque há crimes mais graves no outro país.
Nas recusas, a defesa do brasileiro argumentou que na investigação pela falsificação de documentos as diligências não foram feitas como deveriam.
Dessa maneira, fica adiado o processo, e a recusa para a juíza passará à Câmara de Apelações, enquanto a recusa ao procurador será tramitada pela Procuradoria Geral do Estado.
Díaz acrescentou que o acusado confessou ter cometido crimes como homicídios, tráfico de armas e drogas, além de ter recebido proteção da polícia e de políticos, por isso pediu para ser investigado e levado a julgamento oral no Paraguai, como estratégia para adiar a extradição.
No final de outubro, o Ministério do Interior paraguaio disse ter impedido um plano para tentar libertar o traficante, após uma operação policial que terminou com a morte de três supostos integrantes do Comando Vermelho e a explosão controlada de um veículo cheio de explosivos com o qual supostamente pretendiam impactar a prisão na qual o criminoso está recluso.
No Brasil, Piloto é requerido pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para cumprir duas sentenças pelas quais foi condenado a 21 anos de reclusão em um dos casos e a cinco anos e quatro meses no outro.
Piloto está preso no Paraguai desde dezembro de 2017, quando foi detido na cidade de Encarnación após uma operação internacional conjunta entre várias agências.
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