Após expulsar traficante do CV, Paraguai manda membro do PCC para o Brasil
Assunção, 22 nov (EFE).- O governo do Paraguai decidiu nesta quinta-feira expulsar do país o traficante brasileiro Rovilho Alekis Barbosa, conhecido como Bilão, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O anúncio foi feito pelo ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, em entrevista coletiva. A expulsão ocorreu por meio da cidade de Hernandarias, na fronteira do país com o Brasil, onde o criminoso foi entregue as autoridades brasileiras.
Villamayor explicou que o ministro da Justiça, Julio Ríos, foi até a prisão de Tacumbú, onde o brasileiro era mantido preso, para realizar a extradição. Para evitar vazamentos, a expulsão do traficante não foi comunicada aos agentes penitenciários que trabalham no local.
"Ele já está sob poder das autoridades brasileiras, que o julgarão dentro do território do país", disse o ministro.
Bilão se negou a assinar a ata de expulsão. Por esse motivo, três testemunhas foram chamadas para acompanhar o procedimento.
O integrante do PCC está preso desde março de 2017, quando foi capturado em uma operação da Polícia do Paraguai em Ciudad del Este.
O governo brasileiro já tinha apresentado um pedido de extradição para o Paraguai, alegando que Bilão era acusado de traficar drogas pelo Sul do país.
Villamayor confirmou o pedido e afirmou que a medida faz parte de um esforço do presidente do país, Mario Abdo Benítez, de acelerar todos esses processos. "Os riscos da presença desses delinquentes para a população paraguaia não eram desejáveis", disse o ministro.
Esta foi a segunda expulsão de criminosos brasileiros do Paraguai nesta semana. Na segunda-feira, o país enviou o traficante brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, membro do Comando Vermelho, de volta ao Brasil.
A decisão ocorreu depois de Piloto ter sido acusado de matar uma jovem, de 18 anos, que o visitava no Agrupamento Especializado de Assunção.
Segundo o Ministério Público do Paraguai, Piloto recorreu ao crime para evitar a extradição, mas acabou sendo expulso do país por ordem direta do presidente.
Villamayor revelou uma lista de 12 pessoas com antecedentes em prisões paraguaias, sugerindo que elas também podem ser expulsas do país entre dezembro deste ano e janeiro de 2019.
O processo de expulsão sobrepõe a extradição judicial, uma medida que gerou certa apreensão entre os promotores paraguaios.
Sobre o questionamento, Villamayor afirmou que o presidente está contente com o trabalho da procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñónez, mas explicou que o governo está tentando encontrar soluções para a situação.
O anúncio foi feito pelo ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, em entrevista coletiva. A expulsão ocorreu por meio da cidade de Hernandarias, na fronteira do país com o Brasil, onde o criminoso foi entregue as autoridades brasileiras.
Villamayor explicou que o ministro da Justiça, Julio Ríos, foi até a prisão de Tacumbú, onde o brasileiro era mantido preso, para realizar a extradição. Para evitar vazamentos, a expulsão do traficante não foi comunicada aos agentes penitenciários que trabalham no local.
"Ele já está sob poder das autoridades brasileiras, que o julgarão dentro do território do país", disse o ministro.
Bilão se negou a assinar a ata de expulsão. Por esse motivo, três testemunhas foram chamadas para acompanhar o procedimento.
O integrante do PCC está preso desde março de 2017, quando foi capturado em uma operação da Polícia do Paraguai em Ciudad del Este.
O governo brasileiro já tinha apresentado um pedido de extradição para o Paraguai, alegando que Bilão era acusado de traficar drogas pelo Sul do país.
Villamayor confirmou o pedido e afirmou que a medida faz parte de um esforço do presidente do país, Mario Abdo Benítez, de acelerar todos esses processos. "Os riscos da presença desses delinquentes para a população paraguaia não eram desejáveis", disse o ministro.
Esta foi a segunda expulsão de criminosos brasileiros do Paraguai nesta semana. Na segunda-feira, o país enviou o traficante brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, membro do Comando Vermelho, de volta ao Brasil.
A decisão ocorreu depois de Piloto ter sido acusado de matar uma jovem, de 18 anos, que o visitava no Agrupamento Especializado de Assunção.
Segundo o Ministério Público do Paraguai, Piloto recorreu ao crime para evitar a extradição, mas acabou sendo expulso do país por ordem direta do presidente.
Villamayor revelou uma lista de 12 pessoas com antecedentes em prisões paraguaias, sugerindo que elas também podem ser expulsas do país entre dezembro deste ano e janeiro de 2019.
O processo de expulsão sobrepõe a extradição judicial, uma medida que gerou certa apreensão entre os promotores paraguaios.
Sobre o questionamento, Villamayor afirmou que o presidente está contente com o trabalho da procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñónez, mas explicou que o governo está tentando encontrar soluções para a situação.
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