Em missa, papa Francisco classifica o consumismo como "doença séria"
Cidade do Vaticano, 26 nov (EFE).- Em tempos de Black Friday, o papa Francisco definiu o consumismo "como uma doença séria" que impede a generosidade com quem mais precisa, na homilia feita na missa desta segunda-feira na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
"Uma doença séria, a do consumismo, de hoje. Eu não digo que todos fazemos isso, não. Mas o consumismo, gastar mais do que precisamos, uma falta de austeridade de vida: este é um inimigo da generosidade", afirmou.
O pontífice pediu para que as pessoas se preocupem mais em "fazer o bem" e que ajudem como for possível.
"Diante das estatísticas da pobreza no mundo, das crianças que morrem de fome, que não têm nada para comer, não têm remédios, tanta pobreza - como ouvimos todos os dias nos telejornais - é uma atitude positiva se questionar: 'Mas como posso resolver isto?'", pontuou.
De acordo com o papa Francisco, para ser mais generoso é preciso pensar nas pequenas coisas.
"Pense nas pequenas coisas. Façamos, por exemplo, uma viagem em nossos quartos, uma viagem em nossos armários. Quantos sapatos tenho? Um, dois, três, quatro, 15, 20. Eu conheci um senhor que tinha 40. Mas, se você tem tantos calçados, dê a metade. Quantas roupas que não uso ou uso uma vez por ano? É um modo de ser generoso, de dar o que temos, de compartilhar", explicou.
Durante a homilia, o líder religioso ainda ressaltou que alguém poderia "rotular" Jesus como "comunista".
"Mas o Senhor, quando dizia essas coisas, sabia que por trás das riquezas havia sempre o espírito maligno: o senhor do mundo", afirmou.
"É preciso pedir ao Senhor para que nos liberte daquele mal tão perigoso que é o consumismo, que nos torna escravos, uma dependência do ato de gastar. É uma doença psiquiátrica. Peçamos esta graça ao Senhor: a generosidade, que expande o nosso coração e nos leva à magnanimidade", disse o pontífice.
"Uma doença séria, a do consumismo, de hoje. Eu não digo que todos fazemos isso, não. Mas o consumismo, gastar mais do que precisamos, uma falta de austeridade de vida: este é um inimigo da generosidade", afirmou.
O pontífice pediu para que as pessoas se preocupem mais em "fazer o bem" e que ajudem como for possível.
"Diante das estatísticas da pobreza no mundo, das crianças que morrem de fome, que não têm nada para comer, não têm remédios, tanta pobreza - como ouvimos todos os dias nos telejornais - é uma atitude positiva se questionar: 'Mas como posso resolver isto?'", pontuou.
De acordo com o papa Francisco, para ser mais generoso é preciso pensar nas pequenas coisas.
"Pense nas pequenas coisas. Façamos, por exemplo, uma viagem em nossos quartos, uma viagem em nossos armários. Quantos sapatos tenho? Um, dois, três, quatro, 15, 20. Eu conheci um senhor que tinha 40. Mas, se você tem tantos calçados, dê a metade. Quantas roupas que não uso ou uso uma vez por ano? É um modo de ser generoso, de dar o que temos, de compartilhar", explicou.
Durante a homilia, o líder religioso ainda ressaltou que alguém poderia "rotular" Jesus como "comunista".
"Mas o Senhor, quando dizia essas coisas, sabia que por trás das riquezas havia sempre o espírito maligno: o senhor do mundo", afirmou.
"É preciso pedir ao Senhor para que nos liberte daquele mal tão perigoso que é o consumismo, que nos torna escravos, uma dependência do ato de gastar. É uma doença psiquiátrica. Peçamos esta graça ao Senhor: a generosidade, que expande o nosso coração e nos leva à magnanimidade", disse o pontífice.
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