Rússia reabre estreito de Kerch após incidente naval com a Ucrânia
Moscou, 26 nov (EFE).- A Rússia reabriu esta manhã o estreito de Kerch, que liga os mares Negro e de Azov, diminuindo a tensão após o incidente naval com embarcações da Ucrânia, produzida no domingo.
"O estreito foi aberto esta manhã", disse Alexei Volkov, diretor-geral da empresa Portos Marítimos Crimeanos, para a imprensa russa.
A Rússia decidiu fechar ontem o estreito de Kerch após acusar a Marinha ucraniana de violar suas águas territoriais, medida que foi criticada pela UE que pediu para se restaurar a liberdade de circulação marítima na região.
Volkov, que lidera a empresa que administra o trânsito marítimo na região da Crimeia, anunciou no domingo que a passagem através do estreito de Kerch estava fechada para as embarcações civis por motivos de segurança.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) da Crimeia acusou previamente três embarcações da Marinha ucraniana de dirigir-se do mar Negro em direção ao estreito sem ter solicitado permissão para o trânsito, o que as autoridades russas tacharam de "uma provocação, destinada a desencadear uma situação de conflito na região".
Além de violar as águas territoriais russas, os navios ucranianos realizaram "manobras perigosas" na região e se negaram a se subordinar, denunciou o FSB da Crimeia, algo que Kiev nega.
Por isso, as autoridades russas tomaram a decisão de adotar "todas as medidas para garantir a segurança da navegação e da ordem do trânsito de embarcações nos mares Negro e de Azov, e no estreito de Kerch", acrescentou o FSB.
O organismo confirmou por volta da meia-noite de domingo a na segunda-feira a captura na tarde do domingo de três lanchas e um rebocador em águas territoriais russas e quando realizavam "manobras perigosas", algo que Kiev nega.
O FSB também admitiu ter aberto fogo contra os navios ucranianos para obrigá-los a parar e acrescentou que sua Guarda-Costeira atendeu os tripulantes ucranianos feridos e que "sua vida não corre perigo".
Após o fechamento do estreito de Kerch, a alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, pediu às partes para diminuir a tensão e fez um apelo para a restauração da liberdade de circulação na região.
"Esperamos que a Rússia restaure a liberdade de passagem no estreito de Kerch e pedimos a todos para agirem com a maior contenção para diminuir a tensão imediatamente", afirmou uma porta-voz de Mogherini em comunicado.
A tensão no Azov aumentou desde que Moscou construiu em maio a ponte da Crimeia que une a península com a Rússia, após o que redobraram as inspeções dos navios ucranianos, o que Kiev considera um bloqueio, de fato, dos seus portos no Azov.
"O estreito foi aberto esta manhã", disse Alexei Volkov, diretor-geral da empresa Portos Marítimos Crimeanos, para a imprensa russa.
A Rússia decidiu fechar ontem o estreito de Kerch após acusar a Marinha ucraniana de violar suas águas territoriais, medida que foi criticada pela UE que pediu para se restaurar a liberdade de circulação marítima na região.
Volkov, que lidera a empresa que administra o trânsito marítimo na região da Crimeia, anunciou no domingo que a passagem através do estreito de Kerch estava fechada para as embarcações civis por motivos de segurança.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) da Crimeia acusou previamente três embarcações da Marinha ucraniana de dirigir-se do mar Negro em direção ao estreito sem ter solicitado permissão para o trânsito, o que as autoridades russas tacharam de "uma provocação, destinada a desencadear uma situação de conflito na região".
Além de violar as águas territoriais russas, os navios ucranianos realizaram "manobras perigosas" na região e se negaram a se subordinar, denunciou o FSB da Crimeia, algo que Kiev nega.
Por isso, as autoridades russas tomaram a decisão de adotar "todas as medidas para garantir a segurança da navegação e da ordem do trânsito de embarcações nos mares Negro e de Azov, e no estreito de Kerch", acrescentou o FSB.
O organismo confirmou por volta da meia-noite de domingo a na segunda-feira a captura na tarde do domingo de três lanchas e um rebocador em águas territoriais russas e quando realizavam "manobras perigosas", algo que Kiev nega.
O FSB também admitiu ter aberto fogo contra os navios ucranianos para obrigá-los a parar e acrescentou que sua Guarda-Costeira atendeu os tripulantes ucranianos feridos e que "sua vida não corre perigo".
Após o fechamento do estreito de Kerch, a alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, pediu às partes para diminuir a tensão e fez um apelo para a restauração da liberdade de circulação na região.
"Esperamos que a Rússia restaure a liberdade de passagem no estreito de Kerch e pedimos a todos para agirem com a maior contenção para diminuir a tensão imediatamente", afirmou uma porta-voz de Mogherini em comunicado.
A tensão no Azov aumentou desde que Moscou construiu em maio a ponte da Crimeia que une a península com a Rússia, após o que redobraram as inspeções dos navios ucranianos, o que Kiev considera um bloqueio, de fato, dos seus portos no Azov.
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