Ministro diz que militares estão "dispostos a morrer" para defender Maduro
Caracas, 15 jan (EFE).- O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse nesta terça-feira que os militares do país estão "dispostos a morrer" para defender o presidente Nicolás Maduro, que na última quinta-feira tomou posse para um novo mandato de 6 anos cuja legitimidade não é reconhecida pela oposição e parte da comunidade internacional.
"Estamos dispostos a morrer, como juramos, para defender essa Constituição, esse povo, essas instituições (e) o senhor como magistrado supremo, presidente constitucional", disse Padrino durante uma reunião com Maduro que foi exibida em rede obrigatória de rádio e televisão.
Também hoje, o Parlamento venezuelano, de contundente maioria opositora ao atual governo, voltou a cobrar que as Forças Armadas colaborem para a restituição "da ordem constitucional", em referência à suposta "usurpação" que Maduro fez da presidência.
Além disso, a Câmara expediu hoje um decreto de lei para garantir a "reinserção democrática" de todos os efetivos policiais e militares para que ajudem na retirada de Maduro do cargo que ocupa desde 2013.
Já Padrino ressaltou que Maduro é presidente "porque o povo assim o quis" nas eleições de 20 de maio do ano passado e que não tiveram candidatos da maioria da oposição, que as considerava fraudulentas.
"Aproveito este espaço para dizer a todos os agentes internacionais que agridem constantemente a Venezuela que há uma Força Armada que está vigente, a cada dia mais consciente de seu dever histórico, o seu dever constitucional", alegou o ministro. EFE
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