Argentina declara "emergência agropecuária" em províncias inundadas
Buenos Aires, 25 jan (EFE).- A Argentina declarou nesta sexta-feira "emergência agropecuária" nas províncias de Chaco (norte), Santa Fé (centro), Corrientes (noroeste) e Santiago del Estero (noroeste), as mais atingidas pelas inundações que assolaram o litoral nos últimos dias que levaram à evacuação de mais de 6 mil pessoas.
A medida oferecerá assistência aos produtores afetados pelo forte temporal e os transbordamentos de rios e córregos registrados desde o início do ano na região, assim como benefícios tributários e creditícios, informaram fontes oficiais.
A decisão do governo, publicada no Diário Oficial argentino, acontece depois do encontro que o presidente do país, Mauricio Macri, manteve nesta quinta-feira com os governadores das províncias.
"Fomos convocados para uma reunião muito interessante com o presidente e grande parte do gabinete de ministros na qual foi feito um relatório da situação do que aconteceu em cada uma das províncias", especificou o governador de Chaco, Domingo Peppo, que afirmou que os setores produtivos "esperavam" as ajudas.
Depois de vários dias de angústia nos quais 6.313 pessoas foram evacuadas, a melhoria nas condições meteorológicas permitiu o retorno de boa parte dos deslocados a seus domicílios, segundo o último boletim do Sistema Nacional de Gestão Integral de Riscos (Sinagir).
As províncias atingidas enfrentam agora a etapa de reconstrução das vias rurais, da rede de distribuição de energia e dos imóveis urbanos.
Na quarta-feira, o governo argentino já havia decretado a "emergência hídrica" no litoral e na região noroeste do país durante 180 dias para fazer frente à difícil situação que as duas regiões atravessam.
Coordenados pelo Sinagir, continuam mobilizados na região efetivos do exército, da gendarmaria, da Prefeitura Naval (guarda costeira) e da Polícia Federal para colaborar com as forças locais na assistência às famílias atingidas, na transferência dos evacuados e na distribuição de provisões, recursos sanitários, alimentos e elementos de primeira necessidade entre as famílias. EFE
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