Coalizão internacional admite 67 novas baixas de civis na Síria e no Iraque
Washington, 28 fev (EFE).- A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que combate o jihadismo na Síria e no Iraque admitiu nesta quinta-feira a morte de 67 novos civis, o que elava para 1.257 o número de os cidadãos mortos por ações da aliança desde o início das suas operações em agosto de 2014, informaram fontes militares.
A informação apresenta um aumento significativo a respeito do último relatório mensal, divulgado no final de janeiro, quando a coalizão identificou 51 novas mortes "não propositais" e reconheceu que 1.190 civis perderam a vida desde o início da missão, um período de quatro anos e meio.
O número é o resultado das investigações que a coalizão realiza de maneira regular e que são apresentados em um relatório a cada mês, cuja última edição foi publicada hoje.
Ao longo de janeiro deste ano, a coalizão trabalhou em 182 investigações em curso e recebeu 22 novas denúncias sobre possíveis ataques fracassados, o que representa um salto considerável em relação às dez novas alegações coletadas no documento anterior.
No total, a aliança concluiu 63 investigações: 12 das quais foram consideradas críveis e 51 foram descartadas. As 141 investigações restantes seguem abertas.
Todos os civis morreram "de forma não proposital" dentro da operação "Inherent Resolve" (Resolução Inerente, em tradução livre do inglês), indicou a aliança em comunicado.
"Continuamos realizando ataques minuciosos e com alvos específicos para minimizar o impacto de nossas operações em populações civis e nas infraestruturas. Este processo contempla a seleção de cada alvo e sua revisão antes de um ataque, assim como uma nova análise após o ataque", garantiu a coalizão.
No total, foram realizados 33.921 ataques na região entre agosto de 2014 e o fim de janeiro de 2019, detalhou a aliança. EFE
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