Inundações no sul do Irã deixam 17 mortos e 74 feridos
Teerã, 25 mar (EFE).- Pelo menos 17 pessoas morreram nesta segunda-feira na cidade de Shiraz, no sul do Irã, em decorrência das inundações provocadas pelas fortes chuvas que já deixaram todo o país em alerta.
O diretor dos Serviços de Emergência do Irã, Pir Hosein Kolivand, informou à agência oficial "Irna" que as inundações também deixaram 74 pessoas feridas.
As imagens publicadas nas redes sociais mostram vários carros sendo arrastados pela água em Shiraz, e um ônibus médico e 16 ambulâncias foram enviados à região para ajudar as pessoas afetadas pelas chuvas, segundo Kolivand.
As inundações também afetaram hoje as províncias de Carmânia, Cuzistão - onde o rio Arvand transbordou e alagou várias casas - Ilam e Lorestão.
A Organização Meteorológica do Irã advertiu que as chuvas continuarão fortes nas próximas 24 horas no Cuzistão e é muito provável que outros rios da província transbordem.
Na capital iraniana, Teerã, a chuva também é intensa e a Companhia Regional de Água indicou que há possibilidade de inundações pelo transbordamento de rios e açudes.
Por isso, as autoridades do país pediram aos cidadãos que permaneçam em suas casas, não viajem nem acampem perto da costa ou dos rios, e que inclusive não usem a buzina de seus carros nas montanhas pelo risco de avalanches.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, ordenou hoje que todos os governadores provinciais e demais autoridades locais permaneçam a postos e estejam preparados para gerenciar possíveis crises derivadas das inundações.
Todo o país está agora em alerta, depois que nove pessoas morreram nos últimos dias pelas inundações nas províncias setentrionais de Mazandarão, Golestão e Coração do Norte.
Nessas regiões, ainda inundadas, milhares de casas foram destruídas e os prejuízos nos imóveis, infraestruturas e nos terrenos agrícolas são milionários.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, ordenou há dois dias que o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Mohamad Baqeri, envie mais equipes para dar auxílio aos dezenas de milhares de afetados pelas inundações. EFE
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