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Começa 1º julgamento de Cristina Kirchner por corrupção

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, no Tribunal Federal de Comodoro Py, em Buenos Aires, nesta terça-feira (21). Ela enfrenta o banco dos réus pela primeira. Na audiência, que começou por volta das 12h (horário de Brasília), Cristina responderá a acusações de corrupção em contratos durante o período em que esteve no poder, de 2007 a 2015 - ESTADÃO CONTEÚDO
A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, no Tribunal Federal de Comodoro Py, em Buenos Aires, nesta terça-feira (21). Ela enfrenta o banco dos réus pela primeira. Na audiência, que começou por volta das 12h (horário de Brasília), Cristina responderá a acusações de corrupção em contratos durante o período em que esteve no poder, de 2007 a 2015 Imagem: ESTADÃO CONTEÚDO

21/05/2019 14h12

O primeiro julgamento por supostos crimes de corrupção cometidos durante o mandato de Cristina Kirchner começou nesta terça-feira, em Buenos Aires, com a presença da ex-presidente da Argentina e de outros 13 acusados no caso.

Às 12h10 (mesmo horário em Brasília), os juízes Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu, Andrés Basso e Adriana Palliotti deram início à audiência em um tribunal federal da capital. O Ministério Público, o Escritório Anticorrupção e a Unidade de Informação Financeira são as partes acusadoras do processo.

Cristina se sentou ao lado de seu advogado Carlos Beraldi nas fileiras ao fundo da sala de audiência. Além da ex-presidente, estão entre os acusados o empresário Lázaro Báez, o ex-ministro do Planejamento Julio de Vido e o ex-secretário de Obras Públicas José López.

Na sala também estavam presentes, além dos espectadores que apoiam Cristina, o secretário-geral do Centro dos Trabalhadores Argentinos, Hugo Yasky, a presidente das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlottom, e Taty Almeida e Hebe de Bonafini, representante das Mães de Praça de Maio.

A primeira audiência, na qual serão lidas as acusações, conta um forte esquema de segurança no exterior do tribunal, onde também estão apoiadores da ex-governante, atual senadora e candidata a vice-presidente para as eleições de outubro.

O julgamento deve se prolongar durante um ano, com depoimentos de cerca de 160 testemunhas e audiências em todas as segundas-feiras.

Cristina Kichner é acusada de liderar uma quadrilha e cometer fraudes em concessões de contratos de obras públicas quando estava no poder.