Candidatura de Evo Morales ao Senado boliviano é vetada
A corte se pronunciou nesta quinta sobre uma série de candidaturas, incluindo a de Morales, e disse que o ex-chefe de Estado não preenche os requisitos para concorrer no dia 3 de maio. O presidente do tribunal, Salvador Romero, afirmou à imprensa em La Paz que não cabe apelação à decisão.
No entanto, a candidatura de Luis Arce à presidência foi aceita pelo partido de Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS). Os dois precisavam provar que residem na Bolívia há cinco anos, no caso de candidatos à presidência, e há dois anos, para quem quer ser senador ou deputado.
Romero explicou que, para tomar a decisão, foram levados em conta aspectos como a residência listada nos cadernos eleitorais do candidato, onde ele vive e qual é a residência efetiva, de acordo com pronunciamentos como o do Tribunal Constitucional boliviano.
Evo apresentou sua candidatura para senador na região boliviana de Cochabamba, onde iniciou a carreira política como deputado, em 1997, e onde votou em sucessivas eleições até as de outubro passado.
O ex-presidente foi declarado vencedor no pleito de 2019, que mais tarde foi anulado em meio a alegações de fraude eleitoral a seu favor e denúncias de irregularidades no processo por parte de organismos internacionais.
Evo então anunciou a renúncia em 10 de novembro, denunciando um golpe de Estado para derrubá-lo, com pressões de policiais e militares, entre outros, e no dia seguinte partiu para o México, onde recebeu asilo político. Depois disso, foi para a Argentina, onde permanece atpe hoje. EFE
(foto)
lar/dr
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