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Equador tem aumento de 253% em mortes por covid-19 desde saída da quarentena

12.abr.2020 - Vista aérea de trabalhadores enterrando um caixão no cemitério Maria Canals, nos arredores de Guayaquil, Equador, em meio ao novo surto de coronavírus - Jose Sánchez/AFP
12.abr.2020 - Vista aérea de trabalhadores enterrando um caixão no cemitério Maria Canals, nos arredores de Guayaquil, Equador, em meio ao novo surto de coronavírus Imagem: Jose Sánchez/AFP

17/06/2020 04h20

Quito, 16 jun (EFE).- O número de mortes por covid-19 subiu 253% no Equador desde o começo da saída gradual da quarentena, em 4 de maio, e o contágio aumentou em 50%, o que levou o governo do país a estender o estado de emergência por mais 60 dias.

"Considerando que a covid-19 continua afetando o Equador e que, além disso, esta pandemia tem gerado um duro impacto na economia, é necessário estender por mais 60 dias o estado de exceção que rege todo o território", afirma o presidente do país, Lenin Moreno, em decreto publicado hoje.

Segundo o chefe de governo, o Decreto 1074 busca, por um lado, continuar controlando a doença através de medidas excepcionais necessárias para mitigar o contágio massivo e, por outro, estabelecer mecanismos emergentes para enfrentar a recessão econômica" e a crise fiscal.

De acordo com as últimas estatísticas, o número de infecções no Equador chegou nesta terça-feira a 47.943, com 621 nas últimas 24 horas, enquanto as mortes subiram para 3.970, com mais 41 confirmadas hoje.

Além dos óbitos comprovadamente provocados pelo SARS-CoV-2, há ainda outras 2.683 que precisam de confirmação laboratorial, mas que as autoridades sanitárias dizem que provavelmente foram causadas pelo vírus.

Somando ou não esses números, o país está no topo das estatísticas regionais de contágio por 100 mil habitantes e com uma alta gama de mortes: 8,2% de contágio - sem contar as que ainda não tiveram causa confirmada.

Somente desde 4 de maio, quando Moreno iniciou o fim da saída do confinamento, 16.062 casos foram adicionados à lista de contágio, o que representa os 50% citados, e 2.401 óbitos aos números oficiais, ou seja, 253% de alta. As chamadas mortes prováveis dobraram.