Presidente da Argentina trabalhará em casa após aumento de contágios no país
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, passará a trabalhar na residência oficial a partir desta quarta-feira e restringirá "ao máximo" o contato com outras pessoas devido ao aumento de casos de covid-19 no país, principalmente na capital e na província de Buenos Aires.
A decisão de trabalhar na residência presidencial, localizada no bairro de Olivos, foi tomada por recomendação do diretor da Unidade Médica Presidencial, Federico Saavedra, que em comunicado frisou "o aumento da circulação do vírus".
"Observando a progressão no número de casos positivos registrados no âmbito da Área Metropolitana de Buenos Aires, que evidencia um significativo aumento da circulação do vírus, é minha responsabilidade recomendar ao presidente que continue a desempenhar suas tarefas habituais em sua residência e restringindo ao máximo possível o contato interpessoal", destacou o médico.
Saavedra aconselhou adequar "o cumprimento de suas funções às normas de distanciamento social preventivas e obrigatórias, assim como também cumprir as medidas de proteção pessoal" e limitar os deslocamentos e reuniões.
"Recomendo que apenas sejam consideradas viagens ou reuniões presenciais para assuntos de vital importância e inadiáveis e com comitivas reduzidas", acrescentou.
Após um progressivo aumento de contágios, a Argentina já registrou até esta terça-feira 34.159 casos e 886 mortes por covid-19, e vários políticos já foram diagnosticados com a doença.
A ex-governadora de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, informou que testou positivo, possivelmente após ser contagiada em uma reunião com o deputado provincial Alex Campbell, que também foi diagnosticado com covid-19 na segunda-feira passada.
Campbell havia comparecido a um evento com colaboradores do prefeito de Lomas de Zamora, Martín Insaurralde, que também testou positivo para a doença na semana passada.
O caso preocupou o governo porque Insaurralde esteve em contato com o ministro do Desenvolvimento Nacional, Daniel Arroyo, que viajaria junto com o presidente. Arroyo acabou testando negativo, mas o alerta foi mantido ao redor de Alberto Fernández.
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