UE prorroga sanções econômicas à Rússia por crise na Ucrânia
Bruselas, 29 jun (EFE).- A União Europeia (UE) prorrogou nesta segunda-feira por mais seis meses, até o dia 31 de janeiro de 2021, as sanções econômicas impostas à Rússia pelo papel do país na crise separatista no leste da Ucrânia e por não ter aplicado suficientemente os acordos de paz de Minsk.
As sanções foram aprovadas pelo Conselho da UE, principal instância de tomada de decisão do bloco e que conta com a representação dos 27 Estados-membros.
A decisão definitiva para manter as sanções foi tomada após os chefes de Estado e de governo chegarem a um acordo político durante a reunião por videoconferência de 19 de junho.
A UE condiciona o fim das sanções à Rússia à aplicação total dos acordos de Minsk, que incluem a retirada do armamento pesado e respeito ao cessar-fogo.
As medidas restritivas foram introduzidas pela União Europeia em 31 de julho de 2014, inicialmente por um período de um ano, em resposta às "ações desestabilizadoras da Rússia na Ucrânia", lembrou o Conselho em comunicado.
As punições foram endurecidas em setembro do mesmo ano e, desde então, tem sido prorrogada. As sanções se concentram nos setores financeiro, energético e de defesa, assim como nos produtos de uso tanto civil como militar.
Essas medidas limitam o acesso aos mercados primário e secundário de capitais da UE para cinco importantes entidades financeiras russas - Sberbank, VTB Bank, Gazprombank, Vnesheconombank e Rosseljozbank - com participação majoritária do Estado, estabelecidas fora da UE. Também são afetadas três importantes empresas russas de energia e outras três de defesa.
Além disso, é imposta uma proibição de exportar e importar armas e um veto à exportação de produtos de dupla finalidade, para uso militar e usuários militares na Rússia.
Fica restrito também o acesso da Rússia a determinadas tecnologias e serviços que podem ser utilizados para a produção e exploração de petróleo. EFE
rja/vnm
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