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Ministro da Saúde admite preocupação com província do norte da Argentina

Taxista usa máscara com a bandeira da Argentina em Buenos Aires durante pandemia do coronavírus - Ricardo Ceppi/Getty Images
Taxista usa máscara com a bandeira da Argentina em Buenos Aires durante pandemia do coronavírus Imagem: Ricardo Ceppi/Getty Images

De Buenos Aires

20/08/2020 00h35

O ministro da Saúde da Argentina, Ginés Gonzáles García, manifestou nesta quarta-feira preocupação com a situação da província de Jujuy, no norte do país, diante do alto número de casos de infecção pelo novo coronavírus.

A região, próxima da fronteira com a Bolívia, acumula 5.227 resultados positivos em testes de diagnóstico do patógeno que provoca a covid-19.

"Está um pouco menos tensa a situação do ponto de vista da disponibilidade de leitos de terapia intensiva na área de Buenos Aires, mas mais crítica em alguns pontos da Argentina. Jujuy, particularmente, está muito crítica", afirmou García.

A província, durante mais de 100 dias, ficou sem casos de infecção, mas vários surtos foram registrados, segundo as autoridades locais, a partir de pessoas que cruzaram a fronteira com a Bolívia e também por migração interna, o que gerou áreas de transmissão comunitária.

Jujuy já é a terceira província com mais casos, atrás de Buenos Aires, que teve 190.100, e da capital do país, com 79.252.

Ao topo, o país contabiliza 305.966 resultados positivos em testes de diagnóstico. Deste montante, 6.114 pessoas morreram em decorrência da covid-19.

Segundo o governador de Jujuy, Gerardo Morales, que chegou a ser infectado pelo novo coronavírus, assim como o vice, 93% dos leitos de unidades de terapia intensiva da província estão ocupados.

O governo da Argentina enviou uma equipe técnica para colaborar com a estratégia para minimizar a transmissão do patógeno, assim como médicos e enfermeiros, que poderão auxiliar as equipes locais e substituir os infectados.