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Devido à Covid-19, Reino Unido endurece medidas a pessoas que cheguem ao país

09/02/2021 21h41

Londres, 9 fev (EFE).- O Reino Unido aplicará medidas ainda mais rigorosas para controlar as cepas de Covid-19, exigindo novos testes e uma pena de prisão de dez anos para viajantes que mentem sobre os países visitados se eles estiverem na "lista vermelha".

O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, confirmou hoje na Câmara dos Comuns do Parlamento as novas regras, que entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira.

Assim, a quarentena será exigida em hotéis designados pelo governo para os britânicos, residentes no Reino Unido ou na República da Irlanda, que ingressem de países incluídos em uma "lista vermelha" de risco de qualquer uma das cepas do coronavírus - países da América do Sul, Portugal e África do Sul -.

Essas medidas, acrescentou Hancock, serão aplicadas na Inglaterra, mas esclareceu que o governo trabalha com as autoridades autônomas das demais regiões para aprovar regras semelhantes.

O custo desta quarentena ficará a cargo do viajante e custará 1.750 libras (cerca de R$ 13 mil) por pessoa, que vai cobrir o alojamento e transporte para um dos 16 hotéis designados, que juntos vão totalizar 4,6 mil quartos.

Conforme explicou o ministro, os viajantes não poderão deixar seus quartos durante o período de quarentena e haverá vigilância para garantir que as medidas sejam cumpridas.

Na chegada ao Reino Unido, esses viajantes serão levados por funcionários designados para esses hotéis, de acordo com o ministro, que não especificou quanto tempo as medidas vão durar.

Aqueles que se recusarem a ficar em quarentena em hotéis designados podem enfrentar uma multa de até 10 mil libras (cerca de R$ 73,6 mil).

Os casos de Covid-19 caíram 47% nas últimas duas semanas, enquanto mais de 12 milhões de pessoas já foram vacinadas, acrescentou Hancock.

O governo britânico informou ontem 14.104 novas infecções, o menor número desde o início de dezembro, e outras 333 mortes por Covid-19. EFE

vg/phg