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Equador exige testes e isolamento de viajantes vindos de Brasil e Índia

10/07/2021 03h24

Quito, 9 jul (EFE).- O Equador exigirá, a partir do próximo dia 15, testes PCR com resultado negativo para permitir o ingresso no país através de qualquer porto e aeroporto, além de isolamento de dez dias, aos viajantes que chegarem de Brasil ou Índia, informou nesta sexta-feira a ministra de Saúde Pública, Ximena Garzón.

A integrante do governo anunciou hoje uma série de medidas definidas pelo Comitê e Operações de Emergência Nacional (COE), que vigorarão a partir das 23h59 (hora local) da próxima quinta-feira.

Entre as modificações, estão a não exigência de viajantes que chegarem ao país de testes, apenas um PCR. Quem não tiver, mesmo se vacinado e já totalmente imunizado, precisará ser submetido ao exame que indica a presença do novo coronavírus no organismo.

O Equador, segundo a ministra, fará um monitoramento a cada 15 dias da situação epidemiológica mundial, para avaliar a necessidade de ampliar ou reduzir a lista de países alvo das medidas restritivas para viajantes.

VARIANTE DELTA.

A decisão mais drástica anunciada hoje é a que se refere aos passageiros que tenham como origem a Índia ou o Brasil, com a exigência de teste PCR realizado 72 horas antes do embarque para o Equador, além de exigência de isolamento prévio de 10 dias, além de que seja informado se há sintomas da covid-19.

A ministra de Saúde Pública ainda indicou que está sendo feito um "monitoramento genômico para checar se existe a variante no país", em referência à delta, que indicou ainda não existir comprovação da presença do patógeno mutado.

VOLTA ÀS AULAS.

Zapata ainda indicou que o progresso progressivo das aulas no país está obtendo "resultados satisfatórios", com cerca de 60 mil estudantes já autorizados ao retorno à 1.878 instituições de ensino autorizadas a funcionar.

Ao todo, além disso, 4.709 professores também retomarão atividades, de maneira semipresencial.

Ainda há 37 universidades equatorianas com autorização para voltar às aulas, sendo que 26 já reiniciaram atividades, o que permitiu que 19.099 alunos também pudessem estudar semipresencialmente.