López Obrador nega notícia sobre assassinatos de ativistas no México
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, negou uma notícia publicada nesta segunda-feira pelo jornal "Reforma", sobre, pelo menos, 56 assassinatos de ativistas ocorridos durante o atual governo do país.
"É propaganda de nossos adversários", garantiu o líder, questionado durante entrevista coletiva concedida na durante a manhã em Villahermosa, cidade localizada no estado de Tabasco.
Segundo o jornal, que cita diferentes entidades e ONGs como fonte, aos 56 assassinatos aconteceram desde que López Obrador chegou ao poder em 2018, até o ano passado.
O presidente se dirigiu diretamente ao autor da matéria, ao negar a notícia e defendeu todo o governo que lidera.
"E seu jornal, é um boletim do conservadorismo no México", disparou López Obrador, ao jornalista da "Reforma".
"Todos os dias, como nunca, se dedica a nos atacar", completou o chefe de governo, em referência à publicação.
Durante a coletiva, o presidente lamentou todas as mortes de ativistas ocorridas no México e garantiu que há uma luta para "que isso não aconteça".
"Trabalhamos todos os dias para que isso não aconteça. É uma entrega total à causa da justiça e para proteger a vida dos mexicanos", afirmou López Obrador.
Ao ser questionado se estava falando sobre o mecanismo de proteção à ativistas e defensores dos direitos humanos no país, o presidente afirmou que não e completou que o governo trabalha para solucionar a questão.
Além disso, López Obrador garantiu que pedirá a Alejandro Encinas, subsecretário de Direitos Humanos, População e Migração apresente um relatório sobre a situação.
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