UE pede garantia a proteção das mulheres e meninas no Afeganistão
Na declaração assinada em conjunto com quase 20 outros países, o bloco comunitário destacou que as mulheres e meninas afegãs, "como todo o povo afegão", merecem viver com "segurança e dignidade", alertando que qualquer forma de "discriminação e abuso" deve ser evitado.
"Na comunidade internacional, estamos prontos para dar-lhes ajuda humanitária e apoio, para garantir que suas vozes possam ser ouvidas", disse.
A UE também alertou que estará vigilante para garantir que qualquer futuro governo no país do Oriente Médio garanta os direitos e liberdades que têm sido "parte integrante da vida de mulheres e meninas no Afeganistão nos últimos 20 anos".
O manifesto também foi acompanhado por Brasil, Albânia, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Honduras, Guatemala, Macedônia do Norte, Nova Zelândia, Noruega, Paraguai, Senegal, Suíça e Estados Unidos.
Ontem, o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, defendeu o trato com os talibãs porque "eles ganharam a guerra" no Afeganistão, embora tenha condicionado a cooperação ao respeito pelos direitos humanos.
"Não é uma questão de reconhecimento oficial, mas de lidar com eles", disse Borrell, em entrevista coletiva no final de uma videoconferência de chanceleres do bloco comunitário para discutir a crise afegã.
"Trataremos as autoridades afegãs tal como elas são, mas ao mesmo tempo permaneceremos naturalmente vigilantes quanto ao respeito das obrigações internacionais assumidas pelos diferentes governos afegãos durante mais de 15 anos", acrescentou Borrell, destacando a preocupação da UE com a situação das mulheres e meninas.
De acordo com a declaração endossada pelos ministros das Relações Exteriores da UE, o bloco considera "da maior importância" a segurança de todos os cidadãos da UE no Afeganistão, bem como do pessoal local que trabalha para a UE ou os seus Estados-membros.
Observaram que a UE também dedicará atenção especial aos afegãos, cuja segurança pode agora estar comprometida devido ao seu "compromisso com os nossos valores comuns", como jornalistas ou intelectuais.
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