Acampamento de migrantes é desmontado por policiais em Iquique, no Chile
Durante o despejo, houve alguns confrontos entre os migrantes e os policiais, mas também entre os acampados e moradores da cidade, que se opõem a sua presença contínua no local devido às condições insalubres dos acampamentos.
"Temos filhos e estamos pedindo às autoridades competentes que nos deem um espaço por um período de tempo específico para que possamos passar", declarou à imprensa a venezuelana María Teresa Martínez, uma das migrantes acampadas na praça.
A ordem de despejo foi uma resposta à necessidade de recuperar espaços públicos de Iquique para fins recreativos e de lazer para os moradores, que haviam sido perdidos quando foram montados alojamentos temporários em barracas, disse à imprensa o ministro do Interior do Chile, Rodrigo Delgado.
Cerca de 3 mil migrantes estão retidos em diferentes partes da cidade, vivendo em espaços improvisados à espera do dinheiro necessário para seguir rumo a Santiago e outras partes do país, como Valparaíso.
Entre os despejados, havia cerca de 20 crianças, segundo os Carabineros, embora a polícia tenha dito que não há um registro definitivo do número de migrantes na cidade, pois enquanto alguns conseguem sair, outros estão chegando.
Iquique é a primeira grande cidade que os migrantes chegam depois de entrar no Chile através da fronteira com a Bolívia, onde a tensão migratória aumentou no último ano, especialmente em Colchane.
Entre 150 e 200 migrantes entram no pequeno município de apenas 1,5 mil habitantes por dia através de pontos de passagem clandestinos, a maioria deles venezuelanos, de acordo com o prefeito de Colchane, Javier García. EFE
rfg/dr
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