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Exilados nos EUA criam ampla frente de apoio a greve nacional em Cuba

07/10/2021 00h55

Miami, 6 out (EFE).- Exilados cubanos anunciaram nesta quarta-feira, em Miami (EUA), a criação de uma "frente ampla social" em apoio a uma greve nacional em Cuba, que consiste na "não colaboração" com o regime e em protestos de vários tipos.

O anúncio foi feito durante cerimônia realizada na sede dos ex-combatentes na Baía dos Porcos, uma operação fracassada para derrubar Fidel Castro que completará 60 anos em 2021. O evento teve a participação de líderes políticos e religiosos, empresários e organizações civis de Miami e outras partes dos Estados Unidos.

Orlando Gutiérrez, coordenador da Assembleia da Resistência Cubana, disse à Agência Efe que a convocação para esta greve foi feita em nível local e provincial em Cuba, após a eclosão dos protestos em 11 de julho.

"Quando chegar a hora, será anunciada uma greve nacional", ressaltou o líder da assembleia, que reúne organizações de oposição de dentro e de fora da ilha.

Entre os presentes estavam Tony Costa, presidente da Fundação para os Direitos Humanos em Cuba, o ex-embaixador dos Estados Unidos na Venezuela, Otto Reich, o presidente do Centro para uma Cuba Livre, John Suárez, e Silvia Iriondo, líder do Mães e Mulheres Contra Repressão (MAR para Cuba).

Durante o evento, foram exibidos vídeos de opositores de diferentes áreas de Cuba convocando a greve.

Quando o protesto foi anunciado, no dia 24 de setembro, Orlando Gutiérrez disse à Agência Efe que este é "o próximo passo no caminho definitivo para a liberdade que começou em 11 de julho de 2021". EFE