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Guerra da Rússia-Ucrânia

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ONU eleva para 3.309 número de civis mortos em invasão da Ucrânia pela Rússia

5.mai.2022 - Uma vista aérea de um possível bombardeio do complexo Azovstal, em Mariupol, Ucrânia, nesta imagem estática de um vídeo de divulgação adquirido pela agência Reuters - Ministério da Administração Interna da República Popular de Donetsk/Reuters
5.mai.2022 - Uma vista aérea de um possível bombardeio do complexo Azovstal, em Mariupol, Ucrânia, nesta imagem estática de um vídeo de divulgação adquirido pela agência Reuters Imagem: Ministério da Administração Interna da República Popular de Donetsk/Reuters

06/05/2022 16h03Atualizada em 06/05/2022 16h33

Genebra, 6 mai (EFE).- Ao menos 3.309 civis foram mortos e 3.493 ficaram feridos desde que a invasão da Ucrânia pela Rússia começou, em 24 de fevereiro, informou nesta sexta-feira o Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Entre os mortos estão 234 menores, e outros 330 jovens com menos de 18 anos ficaram feridos no decorrer do conflito, disse o escritório chefiado pela alta comissária Michelle Bachelet.

Mais da metade das vítimas confirmadas pela ONU morreram na região de Donbas (1.754), e as 1.555 restantes em áreas sob controle do governo ucraniano, incluindo regiões ao redor das cidades de Kiev, Kharkiv, Mikolaiv e Odessa, entre outras.

A maioria foi morta por ataques com artilharia explosiva de grande alcance, incluindo bombardeios com artilharia pesada e sistemas de foguete de lançamento múltiplo, de acordo com o escritório da ONU.

A agência insiste que o número real de vítimas civis pode ser muito maior do que o confirmado até agora, pois não há dados completos de lugares com combates pesados, como as cidades circundantes de Mariupol, Izium e Popasna.

A ONU lembrou que o alvo deliberado de civis ou infraestrutura não militar (hospitais, escolas, etc.) é considerado um crime de guerra sob o direito internacional.