Saiba o que é o Kwanzaa, celebrado pelas famílias negras em dezembro

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Mesa farta, família reunida e um candelabro com sete velas. Este é o Kwanzaa, celebração tradicional de famílias negras em diversas regiões do mundo, que acontece entre os dias 26 de dezembro e 1 de janeiro.

O Kwanza foi criado nos Estados Unidos na década de 1960, durante a época das leis de segregação racial. Idealizado pelo professor e ativista norte-americano Maulana Karenga, ele é inspirado em um misto de culturas pan-africanas. Além dos EUA, ele é comemorado em países como Colômbia e Brasil.

A essência da celebração é baseada nos princípios e costumes das colheitas na África. O nome "Kwanzaa" deriva da expressão "matunda ya kwanza", que significa "primeiros frutos" em swahili, a língua mais falada no continente africano.

Segundo o historiador Carlos Machado, o Kwanzaa não substitui o Natal como muitas pessoas imaginam. O objetivo central da celebração é fortalecer os laços da comunidade negra.

Em sete dias, a família ou comunidade negra acende uma vela e celebra um princípio pan-africanista, como unidade, autodeterminação, trabalho coletivo, propósito e fé. As velas são colocadas em um candelabro, chamado de Kinara.

As velas são vermelhas, verdes e pretas, cada uma com um significado diferente. O vermelho representa o sangue perdido lutando pela libertação, o verde representa o futuro da libertação negra e a vela preta representa as pessoas para quem este feriado existe."
Carlos Machado, historiador

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REFAZER... A cantora Margareth Menezes foi uma das homenageadas da 6ª edição do WME Awards, premiação que reconhece o trabalho de mulheres na música brasileira. Durante o evento, ela afirmou que nunca imaginou ocupar o Ministério da Cultura e que deseja colocar a cultura no lugar que ela merece.

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SAÚDE... O novo boletim médico de Pelé indica uma piora em seu quadro clínico. Entenda como ocorre a progressão da doença oncológica e o que ela indica para a saúde ex-jogador.

CORPO... O cantor Kevin O Cris passou por uma cirurgia bariátrica, procedimento de alteração do tamanho do estômago. Segundo o funkeiro, a cirurgia tem ajudado na perda de peso e na melhora do condicionamento físico.

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VIOLÊNCIA... O dançarino Matheus Bruno dos Santos morreu após ser baleado na comunidade Engenhoca, em Niterói (RJ). Segundo os parentes, ele foi morto por policiais militares.

SOBREVIVÊNCIA... Mais de 100 hortas urbanas estão ajudando na independência financeira de moradoras das periferias de São Paulo que saíram recentemente de relacionamentos abusivos. Elas acreditam que "sem feminismo, não há agroecologia".

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DANDO A LETRA

Ao vê-los unidos para a foto no palco, me emocionei. E não só pelo que representam [...]. Todos os nomes chegam por serem referências para toda a sociedade. Preparados, estratégicos, de luta e com visão."
Eduardo Carvalho, colunista do UOL

Em Ecoa, Eduardo Carvalho repercute a nomeação de Margareth Menezes, Anielle Franco e Silvio de Almeida para ministérios do governo Lula.

Em Notícias, Chico Alves diz que a ineficácia da polícia contra os protestos violentos de apoiadores de Bolsonaro servem de alerta para a posse de Lula, em Brasília.

Eu acredito que assim como o telescópio nos mostra, existem incontáveis sonhos que podemos ter e viver e está na hora da gente fomentar esses sonhos."
M.M Izidoro, colunista do UOL

Em Ecoa, M.M Izidoro mergulha no clima de fim de ano e nos convida a sonhar.

Em VivaBem, Alexandre da Silva traz relato afetuoso sobre as gerações e conta como o bom humor de uma filha pode ajudar um adulto a envelhecer com mais leveza.

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PEGA A VISÃO

Nunca fui a um museu e na minha quebrada as pessoas também nem vão. A condução é cara, tem o tempo. Não é tão simples [...] Achei muito 'loko', muito 'da hora' aqui."
Vitor, estudante da E.E. Professor Jacob Casseb

Estudantes de uma escola pública de São Bernardo do Campo deram um "rolê" diferente essa semana. Acompanhados do professor, os alunos foram visitar o Museu das Favelas, recém-inaugurado no centro de São Paulo.

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SELO PLURAL

No episódio #104 de Papo Preto, Adilson Moreira, especialista em Direito Antidiscriminatório fala sobre o termo "racismo recreativo". Ele explica como falas ofensivas que são tidas como brincadeira fazem com que o humor racista seja socialmente aceito.