O salvo-conduto que um Porsche proporciona

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Pelo que se sabe, Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do Porsche que colidiu contra um Sandero e matou um motorista de aplicativo na capital paulista, foi liberado pela polícia do local do acidente com a intervenção da mãe, que disse que o levaria a um hospítal para tratar um ferimento na boca. Porém, não foi encontrado em nenhuma casa de saúde, e prestou depoimento só mais tarde, quando já não era possível submetê-lo ao bafômetro.

Leonardo Sakamoto propõe o seguinte exercício especulativo: "Imagine se, em vez de um herdeiro dirigindo um Porsche fosse um rapaz pobre, negro retinto, em um glorioso Fiat Uno que matasse alguém tirando um racha no Capão Redondo?". Pensando em como a cultura do "sabe com quem está falando" está arraigada no Brasil, chega a triste conclusão: "a tradicional carteirada foi substituída pela ostentacão da riqueza".

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Opinião

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