OPINIÃO
Protelação é o que resta à defesa de Bolsonaro
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Os oito parágrafos divulgados pela defesa de Bolsonaro sobre a venda de joias se parecem muito com uma jogada de toalha. Na avaliação de Josias de Souza, "o texto tem a consistência de uma porção de gelatina. Nega que o indiciado 'pretendeu se locupletar'. Mas se abstém de refutar o esquema montado para vender as joias nos Estados Unidos".
Tales Faria avalia que o ex-presidente só espera protelar ao máximo uma decisão judicial definitiva, ganhando tempo para uma eventual anistia no Congresso. Josias, em outra coluna, aponta que a PGR pode dar uma ajuda nesse propósito.
E Leonardo Sakamoto, inspirado pelo "Selva" com que o capitão aprovou a ida a leilão de um kit de joias, ironiza: "Desvio de joias foi uma das maiores operações militares de Bolsonaro".
- Josias de Souza: Frágil, defesa de Bolsonaro tem uma consistência de gelatina
- Josias de Souza: Hesitação no caso das joias dá à PGR de Gonet um aroma de Aras
- Tales Faria: Nem Bolsonaro acredita mais em absolvição; por isso, quer anistia
- Leonardo Sakamoto: Selva! Desvio de joias foi uma das maiores operações militares de Bolsonaro
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