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Nunes concede ao bolsonarismo com Angela Gandra em cargo que já teve Marta

Para Leonardo Sakamoto, Angela Gandra é aceno de Ricardo Nunes ao eleitorado de extrema direita, de olho em 2026 Imagem: Divulgação/Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos

Roger Modkovski

Do UOL

02/01/2025 19h24

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Reeleito na cidade de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) colocou uma secretária de extrema direita, Angela Gandra, no comando das relações internacionais da prefeitura. O cargo já foi de Marta Suplicy (PT), que deixou a administração quando Nunes se aproximou do bolsonarismo e foi ser candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), derrotada em segundo turno nas eleições do ano passado.

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Para Leonardo Sakamoto, a indicação de Angela Gandra é uma concessão de Nunes ao bolsonarismo e um aceno ao eleitorado de extrema direita, relevante em São Paulo, segundo Sakamoto.

Jamil Chade relata que Angela Gandra desempenhou um papel central na política ultraconservadora do governo Jair Bolsonaro (PL), articulando alianças globais com movimentos e partidos de extrema direita. Na Secretaria Nacional da Família, liderou iniciativas como o Consenso de Genebra, aliança para frear pautas de educação sexual e aborto, envolvendo o então presidente americano Donald Trump.

Mas Sakamoto ressalva que o futuro político de Nunes está mesmo é ligado ao do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Caso a economia sob o presidente Lula (PT) derrape e Tarcísio tente a Presidência em 2026, o caminho de Nunes para pleitear o governo paulista fica aberto. Mas se Lula conseguir baratear o "arroz com feijão", Tarcísio deve recuar da candidatura presidencial, e Nunes ficaria sem a opção estadual, sempre segundo Sakamoto.

Leonardo Sakamoto: Nunes pôs secretária de extrema direita no lugar que foi de Marta

Jamil Chade: Nomeada por Nunes costurou aliança global de reacionários e extrema direita

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