GP da Alemanha é cortado do calendário da F1 para 2017; Brasil é confirmado para novembro
Por Alan Baldwin
LONDRES (Reuters) - A Alemanha não terá um grande prêmio de Fórmula 1 no ano que vem, apesar do domínio da Mercedes e de o novo campeão mundial, Nico Rosberg, ser do país, depois de a corrida ter sido cortada por razões financeiras nesta quarta-feira.
Ao mesmo tempo que essa medida vai decepcionar os torcedores alemães, houve uma mudança mais celebrada, com o renomeado Grande Prêmio do Azerbaijão sendo adiado para 25 de junho para evitar o choque com as 24 Horas de Le Mans.
As corridas no Brasil e no Canadá, cujos destinos foram deixados em aberto no esboço do calendário, foram confirmadas na versão oficial de 20 provas divulgadas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Neste ano, houve um número recorde de 21 corridas.
A ausência alemã vinha sendo esperada devido à resistência de Nurburgring de pagar as taxas de anfitrião e à relutância de Hockenheim, que atraiu um público de meros 57 mil neste ano, por perder dinheiro em temporadas consecutivas.
Hockenheim, um dos circuitos de maior público na era de Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial, tem um contrato para 2018, quando a corrida deve voltar.
A prova de rua em Baku, no Azerbaijão, fez a sua estreia neste ano como o Grande Prêmio Europeu. Os organizadores quiseram evitar a repetição do choque com Le Mans e acabar com o desafio logístico da corrida em sequência com a do Canadá.
As corridas na Áustria e no Reino Unido foram adiadas uma semana para preencher o vazio deixado pela Alemanha, com essas provas ocorrendo agora, respectivamente, em 9 e 16 de julho.
A Hungria vai para o dia 30 de julho antes marcado para a Alemanha.
A prova no México faz par novamente com o Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Austin, no Texas, no fim de outubro, e não com o do Brasil, que fica sozinho como penúltima prova em novembro.
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