Acusados de operarem propina para PMDB na Lava Jato são presos nos EUA, diz PF
SÃO PAULO (Reuters) - Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, acusados de operarem propina paga a parlamentares do PMDB na Lava Jato, foram presos nos Estados Unidos, disse a Polícia Federal nesta sexta-feira, um dia depois de os dois terem a prisão preventiva decretada na 38ª fase da operação que investiga um bilionário esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo a PF, pai e filho foram presos pela polícia de imigração norte-americana e, aparentemente, eles estariam em situação irregular nos EUA e teriam omitido informações às autoridades do país.
Ainda não há previsão de retorno dos supostos operadores ao Brasil e as autoridades do país estão tratando com os norte-americanos sobre como isso será feito. Como Jorge e Bruno Luz estavam irregulares nos EUA, eles poderiam ser deportados ou expulsos dos EUA. Há ainda a possibilidade de extradição já que há mandado de prisão contra os dois no Brasil.
Os dois tiveram a prisão decretada na 38ª fase da Lava Jato, batizada de Blackout em razão do sobrenome dos investigados. Eles são acusados de operacionalizar o pagamento de cerca de 40 milhões de dólares em propina que, segundo o Ministério Público Federal, foi destinada a funcionários da Petrobras e políticos do PMDB, especialmente membros da bancada do partido no Senado.
(Por Eduardo Simões)
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