Chile oferece receber conversas entre Colômbia e rebeldes do ELN
SANTIAGO (Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores do Chile disse nesta sexta-feira que o país está disposto a receber a próxima reunião entre o governo da Colômbia e o grupo rebelde ELN, depois que o Equador retirou seu apoio às conversas no início da semana.
As negociações de paz, por vezes enfraquecidas, entre a Colômbia e o ELN, um grupo rebelde de esquerda fundado em 1964 por padres católicos radicais, já duram cerca de 14 meses, e foram reiniciadas em Quito no mês passado.
Mas a violência perpetrada por grupos colombianos no Equador, incluindo o recente sequestro e assassinato de dois jornalistas por ex-membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) levaram o presidente equatoriano Lenin Moreno a suspender o papel de seu país como responsável por observar e garantir que o processo seja conduzido objetivamente.
O Ministério das Relações Exteriores chileno disse em comunicado que o país estaria disposto a servir como o novo local para ajudar a Colômbia a atingir uma resolução para o conflito "o mais rápido possível".
O Chile, juntamente com o Brasil, Cuba, Noruega e Venezuela, são países garantes pelas negociações de paz.
(Reportagem de Dave Sherwood)
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