Kremlin acusa EUA de elevarem tensões com voos de bombardeiros perto de suas fronteiras
MOSCOU (Reuters) - O Kremlin se queixou nesta quinta-feira que os sobrevoos de bombardeiros B-52 com capacidade nuclear dos Estados Unidos perto do Mar Báltico, perto das fronteiras da Rússia, estão criando tensões na região.
O Ministério da Defesa russo disse mais cedo nesta quinta-feira que enviou dois caças Sukhoi SU-27 para interceptarem um bombardeiro estratégico B-52 norte-americano que sistemas de radar mostraram estar voando em direção às fronteiras russas, embora a uma distância considerável.
O ministério informou que os caças voltaram à base depois que o B-52 mudou de rota e seguiu na direção oposta, mas não disse quando o incidente ocorreu.
"No geral, me limitarei a dizer somente que é claro que tais ações dos Estados Unidos não levam a um fortalecimento da atmosfera de segurança e estabilidade na região diretamente contígua às fronteiras da Rússia", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos repórteres em uma teleconferência.
"Pelo contrário, elas criam tensões adicionais".
A mídia russa noticiou que um B-52 foi avistado perto da divisa com o enclave europeu de Kaliningrado e na região de Leningrado na segunda-feira. A certo ponto, segundo o portal de notícias RBC, o avião dos EUA, que partiu do Reino Unido, ficou a menos de 200 quilômetros de São Petersburgo.
Outro B-52 foi visto na região do Báltico no dia 16 de março, acrescentou.
Estes sobrevoos, vistos como uma demonstração de força concebida para testar tempos de reação e intimidar e dissuadir, também são realizados por Moscou.
(Reportagem de Tom Balmforth e Andrew Osborn; reportagem adicional de Alan Charlish)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.