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Pfizer prevê implantação rápida de vacina contra covid-19 na América Latina depois que for aprovada nos EUA

Pfizer prevê implantação rápida de vacina contra covid-19 na América Latina depois que for aprovada nos EUA - Crédito: Justin Tallis (AP)
Pfizer prevê implantação rápida de vacina contra covid-19 na América Latina depois que for aprovada nos EUA Imagem: Crédito: Justin Tallis (AP)

20/11/2020 19h23

BUENOS AIRES (Reuters) - A farmacêutica norte-americana Pfizer espera lançar rapidamente sua vacina experimental contra a covid-19 na América Latina, pouco depois que receber autorização de emergência nos Estados Unidos, afirmou um executivo sênior, o que poderia ocorrer já no próximo mês.

Alejandro Cané, chefe de assuntos científicos e médicos da divisão de vacinas da Pfizer para a América do Norte, disse à Reuters em uma entrevista em Buenos Aires que a América Latina e outras partes do mundo deveriam ter um "cronograma semelhante" ao dos Estados Unidos.

"No início a ideia é ter a vacina autorizada nos Estados Unidos", declarou Cané. "Estamos confiantes de que nas próximas semanas ou meses teremos a vacina em uso não só nos EUA e na Europa, mas também em países da América Latina."

A Pfizer solicitou aos reguladores de saúde dos EUA na sexta-feira autorização para uso de emergência de sua vacina contra a Covid-19, o primeiro pedido desse tipo, que marca um grande passo para fornecer proteção contra o vírus mortal.

"A ideia é coletar todas as informações desse ensaio e estamos aguardando agora o retorno do FDA para ter uma reunião do VRBPAC (Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados) e, depois disso, uma potencial autorização para nossa autorização de uso de emergência", disse. "Dessa forma, a vacina poderia ser usada e distribuída nos Estados Unidos", acrescentou ele, dizendo que a autorização poderia ocorrer em torno de uma a duas semanas após a reunião do VRBPAC.

Cané afirmou que a Pfizer tinha acordos de fornecimento no Chile, México e Peru e que havia várias outras conversas em andamento, inclusive na Argentina, onde o governo disse que poderia receber 750 mil doses da vacina até dezembro.