Queiroga diz que Brasil pode dobrar participação em consórcio de vacinas Covax
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira que o governo federal estuda dobrar a participação do Brasil no consórcio de vacinas Covax Facility para receber doses suficientes para 20% da população, como uma das estratégias da pasta para o combate à pandemia de Covid-19, informou o ministério.
Queiroga reuniu-se com o Fórum dos Governadores, ocasião em que relatou as ações do governo e reforçou a campanha nacional de vacinação como principal estratégia da pasta. Além da possível ampliação da cota brasileira, o governo também quer antecipar o recebimento das doses que já contratou pelo Covax.
"Me reuni hoje com a Socorro Gross, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), e ela acha plausível que consigamos junto à OMS (Organização Mundial de Saúde) uma antecipação das vacinas do Covax Facility", disse o ministro, segundo nota do ministério.
"No contrato, o Brasil pediu vacina para 10% da população, totalizando 42,5 milhões de doses. Há também a possibilidade de aumentar a participação do Brasil para 20% da população como outros países fizeram", acrescentou.
O programa Covax é uma aliança global que visa fomentar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a Covid-19.
Sobre o foco do Executivo federal estar voltado agora para a imunização, Queiroga afirmou que "o governo federal está empenhado em aumentar a capacidade de vacinação e imunizar toda a população brasileira". O ministro reafirmou sua promessa de vacinar 1 milhão de pessoas por dia.
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