Biden tem desempenho melhor que Trump nos primeiros 100 dias, aponta pesquisa Reuters/Ipsos
Mais da metade dos norte-americanos aprova o presidente Joe Biden após quase 100 dias no cargo, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada hoje, um nível de apoio jamais atingido por seu antecessor republicano, Donald Trump, e que deve ajudar os democratas a impulsionarem projetos de infraestrutura e outros temas da pauta de Biden.
A pesquisa de opinião nacional com 4.423 adultos realizada entre 12 e 16 de abril mostrou que 55% aprovam o desempenho de Biden no posto, que 40% o desaprovam e que o restante não tem certeza.
Biden recebeu a avaliação mais alta pela forma que tem enfrentado a pandemia de coronavírus, com 65% de aprovação. Em janeiro, 38% aprovavam a abordagem de Trump para a crise de saúde. Entre os democratas, 90% disseram aprovar a abordagem de Biden, enquanto 61% dos independentes e 39% dos republicanos aprovam o presidente na área, de acordo com a sondagem.
Para 52% dos norte-americanos, Biden tem desempenho positivo na economia, e 53% disseram o mesmo sobre seu impacto nos empregos — nos dois casos alguns pontos percentuais acima das avaliações de Trump nos quesitos emprego e economia em seus últimos meses na função.
Mas Biden recebeu críticas em relação à imigração, já que seu governo continua passando apuros com uma disparada de imigrantes na fronteira com o México: 42% aprovaram a política imigratória do presidente e 49% a rejeitaram.
Mais da metade deu notas altas a Biden pelo bipartidarismo, mas os democratas estão muito mais inclinados a louvá-lo por unificar o eleitorado profundamente dividido. Cinquenta e seis por cento chancelaram os esforços de Biden, sendo 88% de democratas, 23% de republicanos e 48% de independentes.
Os norte-americanos também se mostraram em geral mais receptivos à postura de Biden quanto ao meio ambiente e à desigualdade racial, já que 54% e 51% respectivamente aprovam sua atuação até agora.
Biden se beneficia em parte de circunstâncias que estão fora de seu controle. Ele teve meses para preparar sua reação à pandemia antes de se tornar presidente, e algumas vacinas contra coronavírus já estavam em uso antes de sua posse de 20 de janeiro.
A economia que ele comanda também tem a vantagem de ser comparada à recessão de 2020, ano em que os empregadores dispensaram milhões porque a Covid-19 forçou o fechamento de negócios e escolas.
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