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Dois americanos e 26 ex-militares colombianos são suspeitos de matar Moise

Jovenel Moise no Palácio Presidencial do Haiti - Valerie Baeriswyl/AFP
Jovenel Moise no Palácio Presidencial do Haiti Imagem: Valerie Baeriswyl/AFP

Andre Paultre e Robenson Sanon

Da Reuters

09/07/2021 10h02

O grupo armado que matou o presidente do Haiti, Jovenel Moise, era formado por 26 colombianos e dois americanos de origem haitiana, disseram autoridades do país nesta quinta (8), com a caça aos mentores do assassinato ainda em andamento.

Moise, de 53 anos, foi morto a tiros na quarta (7), em sua casa, pelo que as autoridades descreveram como um grupo de assassinos treinados e estrangeiros, "atirando o país mais pobre das Américas ainda em uma turbulência ainda maior, com divisões políticas, fome e generalizada violência de gangues".

O ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, afirmou que as primeiras informações são de que os colombianos suspeitos de terem participado do assassinato eram membros aposentados das Forças Armadas do país e prometeu ajudar as investigações no Haiti.

O chefe da Polícia Nacional do Haiti, Leon Charles, apresentou 17 suspeitos em uma entrevista coletiva no final desta quinta, mostrando uma série de passaportes colombianos, metralhadoras e materiais como alicates e martelos.

"Estrangeiros vieram ao nosso país para matar o presidente", disse Charles.

Ele revelou que 15 dos colombianos foram capturados, assim como os dois americanos de origem haitiana. Três foram mortos e oito ainda estavam foragidos, segundo Charles.