CPI quebra sigilos de Barros, Wassef e acusados de espalhar fake news
BRASÍLIA (Reuters) - A CPI da Covid no Senado aprovou nesta quinta-feira a quebra dos sigilos fiscais do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e ainda pediu dados fiscais e financeiros de responsáveis por sites identificados como disseminadores de fake news.
O requerimento de quebra de sigilo fiscal de Barros pede, em um prazo de dois dias corridos, a lista de empresas das quais ele participa, seja como administrador, gerente ou sócio, o faturamento e informações sobre notas fiscais, entre outros pontos.
No caso de Wassef, o requerimento de quebra de sigilo segue os moldes do que tinha Barros como alvo. Também foi aprovado pedido para que sejam enviados à CPI os registros de acesso e entrada nos prédios da Câmara dos Deputados e do Senado.
Os requerimentos ligados a pessoas vinculadas a sites apontados como disseminadores de notícias falsas aprovados nesta quinta pedem transferência de dados ao Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Segundo a Agência Senado, são alvos dos requerimentos os responsáveis por sites como o Instituto Força Brasil, Renova Mídia, Terça Livre, Jornal da Cidade Online, Conexão Política, Crítica Nacional, Senso Incomum, além de uma série de perfis em redes sociais.
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