De norte a sul, premiê britânico enfrenta perspectiva de derrota em eleições
Por Alistair Smout e Andrew MacAskill
TIVERTON/WAKEFIELD, Inglaterra (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pode perder nesta semana dois assentos parlamentares que já ilustraram seu amplo apoio, mostrando sua popularidade em declínio que poderia estimular seu partido a tentar encontrar uma maneira de tirá-lo do posto.
Seu Partido Conservador está disputando duas eleições na quinta-feira: uma em Tiverton e Honiton, local profundamente conservador de Devon no sudoeste da Inglaterra, e outra na antiga área industrial de Wakefield, no norte da Inglaterra, que votou em seu partido pela primeira vez em 90 anos em 2019.
A derrota em qualquer um dos lugares pode prejudicar ainda mais a reputação de Johnson de conseguir votos, e ver os parlamentares que temem pelo futuro deles tentarem agir contra o premiê, apesar de terem lhe dado um respiro ao convocar e perder um voto de confiança contra ele no início deste mês.
Johnson garantiu a mais ampla maioria conservadora em três décadas nas eleições nacionais de 2019, derrubando a política britânica convencional e vencendo tanto no coração tradicional dos conservadores no sul quanto em áreas mais industriais no centro e norte da Inglaterra.
Mas agora o apoio ao partido está se desgastando em ambas as áreas e pode levar alguns parlamentares conservadores a tentar reduzir o período de 12 meses entre a convocação de votos de confiança. Cerca de 41% dos parlamentares do partido de Johnson votaram para removê-lo este mês.
As eleições suplementares foram desencadeadas por renúncias de parlamentares conservadores graduados --um que admitiu assistir pornografia no Parlamento e outro considerado culpado de abusar sexualmente de um adolescente.
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