Ex-autoridade sul-coreana é presa em caso de homem assassinado pela Coreia do Norte
Por Hyonhee Shin
SEOUL (Reuters) - Um ex-conselheiro de segurança nacional da Coreia do Sul foi preso neste sábado por suspeitas de manipulação de um caso de 2020, no qual uma autoridade de pesca foi morta no mar por tropas da Coreia do Norte.
O caso de assassinato gerou controvérsias porque a família da autoridade, Lee Dae-jun, refutou acusações do governo do ex-presidente, Moon Jae-in, de que ele havia tentado desertar para a Coreia do Norte por causa de dívidas de jogo, problemas de saúde mental e uma vida infeliz.
O governo do atual presidente, Yoon Suk-yeol, reverteu essa interpretação, dizendo que não havia evidências de uma tentativa de deserção. Promotores também começaram uma investigação da morte de Lee e de um outro caso, em 2019, no qual dois pescadores norte-coreanos foram deportados ao país isolado contra sua vontade.
O então conselheiro de segurança nacional de Moon, Suh Hoon, foi acusado de ter ordenado que relatórios de inteligência fossem apagados para esconder o assassinato de Lee e de ter manipulado evidências para sustentar a acusação de deserção.
O Tribunal do Distrito Central de Seul, após uma deliberação de 19 horas, concedeu o mandado de prisão para Suh neste sábado, citando “a gravidade da questão, o status do suspeito e o risco de destruição de evidências”.
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