Grupo Estado Islâmico mata quatro ciclistas ocidentais no Tajiquistão
O grupo Estado Islâmico reivindicou nesta segunda-feira (30) um ataque que matou quatro ciclistas estrangeiros no Tajiquistão, no que fora anteriormente descrito como um atropelamento.
As vítimas – duas pessoas com passaporte americano, uma de nacionalidade suíça e outra holandesa – foram atropelados por um carro no domingo, sendo em seguida atacados. Os ciclistas estavam em uma popular rota ciclística no distrito de Danghara, a cerca de 100 km ao sul da capital Dushanbe.
Segundo o ministro do Interior do Tajiquistão, Ramazon Hamro Rahimzoda, os suspeitos tinham armas e facas. Ele acrescentou que outros dois ciclistas, de nacionalidades suíça e holandesa, foram feridos e estavam hospitalizados.
Um outro ciclista do grupo, de nacionalidade francesa, escapou sem ferimentos e estava sendo questionado pela polícia, informou o ministro.
Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, os extremistas declararam que um “destacamento de soldados do califado” realizaram o ataque “contra cidadãos dos países da coalizão de cruzados”, segundo o SITE, grupo de monitoramento de redes extremistas.
Cinco suspeitos de envolvimento no ataque foram mortos pela polícia e pelo menos quatro suspeitos foram detidos, de acordo com relatos policiais diferentes. Um ciclista belga que chegou ao local logo após o ataque declarou à TV flamenga VRT ter visto “vários ciclistas no chão, alguns em estado de choque”.
Pêsames
O ministério das Relações Exteriores da Holanda disse à AFP que um dos turistas mortos era um homem de 56 anos, que fazia a famosa rota Pamir, uma estrada da era soviética que atravessa um cenário montanhoso espetacular.
A embaixada americana no Tajiquistão confirmou a morte de dois americanos.
O presidente do Tajiquistão, Emomali Rakhmon, enviou notas de pêsames aos Estados Unidos, Suíça e Países Baixos.
As autoridades do Tajiquistão haviam declarado 2018 como o ano do turismo na antiga república soviética. O número de turistas quadruplicou nos cinco primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período de 2017, segundo o presidente.
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