Retrospectiva 2018: relembre os principais fatos que marcaram o ano no esporte
No nosso último programa do ano, você acompanha uma retrospectiva dos momentos que mais marcaram o mundo dos esportes em 2018. Que começou com recordes sendo quebrados logo no primeiro mês do ano.
No nosso último programa do ano, você acompanha uma retrospectiva dos momentos que mais marcaram o mundo dos esportes em 2018. Que começou com recordes sendo quebrados logo no primeiro mês do ano.
Em janeiro, o suíço Roger Federer venceu o croata Marin Cilic na final do Aberto da Austrália e conquistou o 20º Grand Slam de sua carreira.
Em fevereiro, um susto no futebol mundial. Em partida pelo Campeonato Francês, entre o Paris Saint-Germain (PSG) e Olympique de Marselha, o atacante Neymar deixou o gramado aos prantos, carregado em uma maca. Dias depois viria o diagnóstico: o brasileiro tinha fraturado o quinto metatarso do pé e precisaria passar por cirurgia. Tudo isso poucos meses antes da Copa do Mundo.
O mês de maio decretou os campeões europeus. Em Kiev, na Ucrânia, o Real Madrid, que havia derrotado o PSG nas oitavas, venceu o Liverpool por 3 a 1 e garantiu o título da Liga dos Campeões pela terceira vez consecutiva. Pouco tempo depois, o consagrado técnico Zinedine Zidane anunciou que não seria mais técnico do time merengue, acreditando na necessidade de mudança para o bem do clube.
Além da “Champions”, o domínio espanhol se estendeu também para a Liga Europa, onde o Atlético de Madrid superou na final o Olympique de Marselha por 3 a 0.
PSG vence todas as competições da França
O PSG, que decepcionou na Liga dos Campeões, venceu as três competições nacionais: o campeonato, a Copa da França, A Copa da Liga e o Troféu dos Campeões. No dia da conquista da Copa da Liga, com vitória sobre o Monaco por 3 x 0, o capitão Tiago Silva falou aos microfones da RFI sobre a decepcionante campanha na Liga dos Campeões e defendeu o técnico da época, Unai Emery. “Dizem que a culpa é toda dele, mas a culpa também é dele assim como nossa como jogadores. Não é legal apontar o dedo apenas para uma pessoa sendo que todas estavam cientes das dificuldades dessa eliminação”, ponderou.
Em junho, foi a vez de Rafael Nadal voltar a brilhar em Roland Garros. O espanhol defendeu o título masculino de simples conquistado em 2017, aumentando o recorde de vitórias em um único Grand Slam para 11, ao derrotar o austríaco Dominic Thiem.
Copa do Mundo na Rússia
Também em junho, pela primeira vez na história, a Rússia recebia uma Copa do Mundo. No jogo de abertura, os donos da casa golearam a Arábia Saudita por 5 a 0. Já a estreia do Brasil não foi tão empolgante assim. Depois de sair na frente do marcador, os comandados de Tite recuaram e viram a Suíça empatar em 1 a 1.
A Copa do Mundo não terminou do jeito que imaginaram os brasileiros. Nas quartas de final, a Seleção acabou derrotada pela Bélgica e viu o sonho do hexa naufragar. Pior ainda fez a Alemanha. A então campeã acabou eliminada na fase de grupos, atrás de Coreia do Sul, Suécia e México.
O título ficaria com a França, que, por 4 a 2, venceu uma surpreendente Croácia na decisão. O gol que definiu a vitória foi do jovem M’Bappé que se juntou a Pelé ao marcar em uma final com menos de 20 anos.
Volta por cima de Novak Djokovic
Em agosto, Pela primeira vez na história, um tenista completou a série de títulos nos nove Masters 1000, o Golden Masters. Em sua sexta final, o sérvio Novak Djokovic conquistou o torneio de Cincinnati, ao superar o suíço Roger Federer.
Também em agosto, o Brasil foi destaque da Décima edição dos Gay Games realizados em Paris. Jerry Edson da Costa, recordista e campeão sul-americano na marcha atlética, foi o atleta mais premiado da competição, com 7 medalhas. Ele faturou cinco de prata, uma de bronze e uma de ouro. “Fiquei afastado do esporte por 30 anos e voltei em 2015. Para minha surpresa, quando voltei, bati o recorde brasileiro, ganhando o campeonato brasileiro e agora estou no Gay Games”, relatou Jerry, que disputou diferentes modalidades, como 100 metros com barreiras, decatlo, lançamento de dardos, salto com vara, arremesso de peso e salto triplo.
Para ele, os jogos vão atrair cada vez mais participantes. “Essa competição é a mais inclusiva que existe na face da Terra, nem os Jogos Olímpicos tem a inclusão como os Gay Games”, afirmou.
The Best da Fifa
Setembro foi o mês da premiação The Best, da Fifa. Em evento realizado em Londres, o croata Luka Modric levou o prêmio de melhor do mundo pela primeira vez e encerrou o domínio da dupla Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, que se alternaram no topo nos últimos 10 anos. O croata também faturou a Bola de Ouro da revista France Football.
Já a brasileira Marta, que venceu o The Best da Fifa pela sexta vez, viu o cobiçado troféu parar nas mãos da norueguesa Ada Hegerberg, do Lyon da França.
2019 vem mais emoção
Hora de olhar para 2019, ano da Copa do Mundo de futebol feminino. O evento será transmitido pela primeira vez pela TV aberta brasileira. Um reconhecimento que agrada o técnico brasileiro Vadão. “Eu acho ótimo. A gente vive se queixando, no Brasil, que a grande mídia não dá valor ao futebol feminino, então quando chega no mundial ou na Olimpíada, é quando a grande mídia aparece. Então nós precisamos disso. É obvio que a pressão aumenta, mas para nós não importa. Culturalmente o Brasil é um país de muita pressão em cima do futebol, independentemente de ser feminino ou masculino. O masculino sofre uma pressão mil vezes maior do que o feminino. Mas o feminino, nessas ocasiões, também é pressionado”, explicou.
A Copa do Mundo de futebol feminino, que acontece na França, tem o pontapé inicial marcado para o dia 7 de junho de 2019 e a final no dia 7 de julho em Lyon.
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