Projeto de acordo da COP15 prevê US$ 20 bilhões por ano em ajuda à biodiversidade
A ONU propõe aumentar a ajuda financeira a fim de salvar a natureza para US$ 20 bilhões por ano até 2025 e US$ 30 bilhões até 2030, de acordo com o projeto de acordo divulgado neste domingo (18) em Montreal, cidade anfitriã da COP15. O texto também exorta os países a "garantir e permitir que até 2030 pelo menos 30% das áreas terrestres, das águas continentais, costeiras e marinhas" sejam conservadas e administradas de forma eficaz.
O projeto de acordo, proposto pela China, que preside a COP15 sobre a biodiversidade, foi rapidamente celebrado por organizações ambientalistas, embora ainda precise ser aprovado pelos 196 signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica antes do término da cúpula, na segunda-feira (19).
"A China, agora, terá que defender as ambições incluídas neste documento, levando todas as partes indecisas ao consenso global esmagador de que a perda de biodiversidade é uma crise urgente, que precisa de ações agora", disse Alfred DeGemmis, da Wildlife Conservation Society. No entanto, DeGemmis também alertou que grande parte do texto se concentra demais nas ações de 2050, em vez de realizações mais imediatas para 2030.
A questão de quanto dinheiro os países ricos darão ao mundo em desenvolvimento, que abriga a maior parte da biodiversidade do planeta, tem sido o ponto mais controverso nos debates da conferência, que iniciou seus trabalhos no dia 7 de dezembro.
As nações de baixa renda apontam que os países desenvolvidos enriqueceram explorando seus recursos. Assim, eles deveriam ser pagos para proteger seus próprios ecossistemas.
A ajuda atual ao mundo em desenvolvimento é de cerca de US$ 10 bilhões por ano. No entanto, a ambição expressa pelos países do sul foi de US$ 100 bilhões.
Os delegados presentes trabalham em um acordo histórico para reduzir a destruição e a poluição que ameaçam a extinção de cerca de um milhão de espécies de plantas e animais, segundo cientistas.
Com informações da AFP
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