Quatro corpos são resgatados de destroços de iate que naufragou na Sicília

Quatro corpos foram encontrados na quarta-feira (21) nos destroços do iate de luxo "Bayesian" do magnata britânico da área de tecnologia, Mike Lynch. Un quinto corpo foi visto dentro barco que afundou na segunda-feira (19) na Sicília e as operações para retirá-lo continuam.

Os cinco corpos, encontrados durante a tarde, mas ainda não identificados oficialmente, elevam para seis o número de mortos, após a descoberta na segunda-feira de um primeiro corpo.

Segundo o jornal britânico The Daily Telegraph, citando a proteção civil regional, Lynch e sua filha Hannah, de 18 anos, estão entre as pessoas encontradas mortas nesta quarta-feira.

Pouco antes do anúncio da descoberta dos dois primeiros corpos, um jornalista da AFP viu mais de meia dúzia de barcos saindo do porto de Porticello, local do naufrágio a leste de Palermo. Alguns deles voltaram mais tarde, transferindo dois sacos para cadáveres para uma tenda no cais.

A operação de resgate é "longa e complicada", segundo os bombeiros. O iate está a 50 metros de profundidade, a 700 metros do porto de Porticello.

Na manhã de quarta-feira, com mar calmo, os mergulhadores chegaram à área de busca a bordo de pequenos barcos infláveis, revezando-se em equipes de dois.

Um oficial da guarda costeira, capitão Vincenzo Zagarola, porém, declarou na rádio italiana na terça-feira que era "difícil imaginar" que a busca pudesse terminar bem.

Barco afundou em poucos minutos

O iate "Bayesian", com bandeira britânica, tinha 56 metros de comprimento e levava a bordo 12 passageiros e 10 tripulantes.

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Mike Lynch, apelidado de "Bill Gates britânico", celebrava com os seus amigos, colaboradores e advogados a sua absolvição, em junho, num julgamento por fraude nos Estados Unidos que poderia ter custado ao magnata muitos anos na prisão.

O barco afundou em poucos minutos e 15 pessoas, incluindo seis passageiros, foram resgatadas.

As seis pessoas que ainda estavam desaparecidas na manhã de quarta-feira eram Mike Lynch e sua filha Hannah, Jonathan Bloomer, presidente do conselho de administração do Morgan Stanley International, uma filial do banco americano, e a seguradora Hiscox, além de sua esposa, e Chris Morvillo, um advogado que defendeu Mike Lynch em seu julgamento nos Estados Unidos, assim como sua esposa.

As primeiras testemunhas indicaram que o mastro de 75 metros do barco tinha partido, mas as informações disponíveis na quarta-feira pareciam indicar que não era esse o caso.

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