Detento faz reféns com picareta em prisão em Arles, no sul da França, antes de se render

Um detento que sofre de "transtornos psiquiátricos" fez cinco reféns nesta sexta-feira (3) na prisão de Arles, no sul da França, usando uma picareta caseira. O incidente acabou sem feridos, segundo a Secretária de Segurança da região.

O detento de 37 anos estava preso por estupro e pediu para ser transferido para outra prisão. A tomada de reféns na enfermaria da penintenciária começou por volta das 11h10 no horário local e terminou por volta das 16h (12h em Brasília).

"O detento se rendeu. Não há feridos", declarou o Secretário de Segurança de Bouches-du-Rhône, região francesa onde está situada Arles.  

De acordo com informações da rádio Franceinfo, o preso foi até unidade de saúde da penitenciária fazer um curativo na mão, que teria machucado após uma briga. "Ele é um preso que conhecemos bem, violento e está sendo medicado", lembrou Christy Nicolas, representante do sindicato francês dos agentes penitenciários, em entrevista à rádio francesa.

"Temos muitos presos com transtornos psiquiátricos atualmente. São tantos que temos dificuldade em administrar. Não estamos em um hospital", acrescentou.

Segundo a administração penitenciária, as equipes regionais de intervenção policial e de segurança estão no local. O detido poderia ser libertado em 2031, disse uma fonte próxima ao caso. 

As forças policiais especializadas foram mobilizadas pela Secretaria de Segurança Pública da região, "que está monitorando a situação de perto", segundo um comunicado divulgado pelo órgão.   

"Mobilizaremos todos os meios" para acabar com a tomada de reféns, disse o ministro da Justiça, Gérald Darmanin, no X, que esteve quinta-feira (2) na região Bouches-du-Rhône, onde está situada a prisão. Na visita, ele se encontrou com a equipe da penintenciária de Baumettes, em Marselha.

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Darmanin disse que estava acompanhando "em tempo real a evolução da situação". A prisão de Arles, criada em 1991, é reservada para presos condenados a mais de 10 anos de prisão ou que apresentam riscos à segurança.

Com informações da AFP

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