Fim da cobertura da renomeação de Rodrigo Janot
O UOL encerra a cobertura da sabatina ao procurador geral da República, Rodrigo Janot, que foi aprovado no Senado para permanecer no cargo. Obrigado pela audiência!
O UOL encerra a cobertura da sabatina ao procurador geral da República, Rodrigo Janot, que foi aprovado no Senado para permanecer no cargo. Obrigado pela audiência!
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teve seu nome aprovado nesta quarta-feira (26) pelo Senado para permanecer no cargo. Ele foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para um segundo mandato à frente da Procuradoria Geral da República. Ele teve o voto favorável de 59 senadores, sendo que 12 votaram contra e um se absteve de votar. Antes da votação em plenário, Janot foi submetido a uma sabatina no Senado e teve o nome também aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) por 26 votos a favor e 1 contra. Leia Mais
O presidente da CCJ, José Maranhão, proclamou o resultado dos votos dos senadores: foram 26 votos favoráveis pelo nome de Janot e apenas um contra. No parecer da comissão, ele poderá ser renomeado no cargo de procurador-geral da República. Agora a indicação irá para votação no plenário em regime de urgência.
Sobre Collor e Cunha serem os primeiros denunciados, Janot respondeu: "Os inquéritos foram todos instaurados ao mesmo tempo, o que não quer dizer que todos sigam ao mesmo tempo".
O senador Lasier Martins (PDT-RS) pergunta por que o MPF formalizou as denúncias de políticos pela Lava Jato por Fernando Collor e Eduardo Cunha, em vez de outros políticos citados nos processos.
Janot respondeu sobre o aumento dos servidores do STF que, por questão de prazo, teve que aceitar a proposta do Executivo de reajuste de 41%. Sobre o senador Luiz Henrique da Silveira, houve sim uma "falha do serviço" sobre o vazamento e não houve nenhum "brilho nos olhos" para investigá-lo. O parlamentar morreu em maio deste ano.
José Medeiros (PPS-MT) questiona Janot sobre o acordo que teria ocorrido entre Planalto e procuradoria para aprovação de aumento para os servidores do Ministério Público Federal abaixo do pretendido pela categoria. Também critica o vazamento do nome do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) sobre inquérito de crime contra a administração pública, por supostamente ter usado de influência para furar a fila do Sistema Único de Saúde. Por ser parlamentar, ele teria foro privilegiado. Leia Mais
Em sua resposta a Eduardo Amorim, Rodrigo Janot diz que tramitam no Congresso 23 projetos de lei propostos pelo MPF para melhorar a investigação dos casos de corrupção, como estão em curso iniciativas para tornar a pericia policial independente. Sobre o alcance dos depósitos judiciais privados, disse que ajuizou ação direta de constitucionalidade em alguns Estados com pedido de medida cautelar.
O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) pergunta a Janot se os instrumentos de investigação existentes são suficientes para o trabalho do Ministério Público Federal. Também pergunta sobre o controle de depósitos judiciais privados feitos por cidadãos.
O senador Magno Malta (PR-ES) questiona a Rodrigo Janot qual é o critério para dizer que alguém lavou dinheiro. Outra questão é sobre a maioridade penal: "O senhor é contra por ser contra, ou acha que temos que buscar um meio para evitar essa mortandade nas ruas?". "A definição da lavagem de dinheiro é técnica, tirando o dinheiro ilícito para se tornar lícito. Sobre a maioridade, não me manifesto sobre a questão constitucional porque isso chegaria ao STF. Mas reduzir por reduzir não leva a coisa alguma", respondeu o procurador.
Janot prometeu para "breve" uma regulamentação sobre as recomendações do Ministério Público aos Estados. "Este assunto está sendo tratado". Sobre presunção da culpa, diz: "isso viola frontalmente todas as garantias constitucionais, isso é inadmissível. Processos não são números, contém dramas de pessoas".
É a vez do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ): "O Ministério Público Federal costuma dar recomendações de procedimentos aos prefeitos e governador do Estado. Mas queria pedir a vossa excelência que as regulamentasse, porque elas tomam cunho de intimidação".
Em resposta a Roberto Rocha (PSB-MA), Janot diz que o sistema de recursos precisa ser reorganizado, pois considera "absurdo" o excesso de recursos na atividade jurídica. Ao comentar a redução da maioridade penal, disse: "Estou falando como cidadão: não acho que a redução leve a alguma solução. Não vai ter reflexo nenhum na segurança pública. Há propostas no Senado para ampliar o prazo de internação do próprio Estatuto da Criança e do Adolescente, e a proposta de que em determinados delitos, o menor possa responder penalmente. Acho essas propostas mais eficazes".
O senador Zezé Perrella (PDT-MG) questiona Janot sobre os critérios para estabelecer penas nas delações premiadas. "Primeiro precisamos alcançar os valores desviados para então recuperá-los para os cofres públicos. Se descobre-se que há um valor escondido não revelado, quebra-se o acordo [de delação premiada] e o regime prisional passa a ser o gravoso previsto no processo penal", respondeu o procurador-geral.
Ao responder ao senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Janot elencou medidas que podem melhorar no combate à corrupção: "Mais tecnologia, métodos novos de investigação, cooperação jurídica internacional e uma relação profissional com a polícia". Em seguida, mencionou sua proposta de criar procuradorias anticorrupção nos Estados. "Essa proposta está sendo desenhada, estamos estudando algumas procuradorias que já atuam nesse sentido, como as do Chile e Itália". Também disse que o Ministério Público Federal atuou no Supremo para obter acordo entre os governos de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro para conduzir o problema da crise hídrica nesses Estados. "É um diálogo institucional", completou.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) propõe que a sabatina seja encurtada devido a grande quantidade de oradores ainda inscritos para falar. O senador José Agripino (DEM-RN) também propõe que os votos sejam expostos e que os senadores que ainda queiram falar, que possam fazê-lo no plenário.
Janot justifica novamente o recurso de delação premiada: "A colaboração não é prova e não pode ser usada como prova, mas encurta o caminho, Deve-se compatibilizar a atividade do Estado, que tem um custo, com a utilização desse instrumento, que tem menor custo e maior grau de sucesso", diz mencionando o caso da destruição da máfia italiana nos anos 90 como bom exemplo disso. "Isso só é possível quando alguém nos mostra a estrutura dessa organização criminosa, senão ficaremos na tentativa e erro".
O senador Humberto Costa (PT-PE) pergunta a Janot sobre supostos vazamentos à imprensa de nomes de políticos investigados pela Operação Lava Jato, além de fazer mais críticas ao instrumento da delação premiada e ao fato de um mesmo advogado representar mais de um acusado no mesmo processo de delação, como vem ocorrendo na Lava Jato.
Ao responder ao senador José Serra (PSDB-SP), Janot se dispôs a discutir com ele o problema dos precatórios (dívidas públicas dos Estados e municípios convertidas em requisições de pagamento para seus portadores).
Janot responde a Barbalho: "A colaboração deve ser espontânea, não há indução do Ministério Público para isso. O senhor Alberto Youssef está preso até hoje, sem tornozeleira. Isso depende da composição com o colaborador". Sobre prisões preventivas expedidas por juiz federal, ele diz: "Existem três formas para ocorrer: garantia da ordem pública, a aplicação da lei penal com risco de fuga, e a conveniência da instrução criminal. A prisão temporária tem prazo. A preventiva dura enquanto persistir o fundamento que a fez decretar". Ele acrescentou que a Justiça de Curitiba está investigando a Lava Jato por "conexão probatória". "Seria inconveniente se houvesse um fatiamento da competência da 13ª Vara Federal de Curitiba", justificou.
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) pergunta a Janot sobre os pormenores da delação premiada, fazendo críticas a esse recurso --"quem delata e colabora vai pra casa com tornozeleira, quem não colabora fica mofando, dependendo do juiz"--e da prisão preventiva: "Tem prazo ou não?". E acrescenta: "Não considero que juiz seja dono da lei. Tem que estar sujeito à interpretação da lei", citando o juiz Sérgio Moro como exemplo contrário a isso.
"Não temos nenhum preconceito ou ideia pré-ordenada de investigar um e não investigar outro. O que se procura aqui é o saneamento da corrupção no Brasil", respondeu Janot ao senador Lindbergh Farias, referindo-se a tratamentos distintos a julgar políticos do PT e do PSDB.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pede a Rodrigo Janot que a Procuradoria Geral possa coordenar um esforço dos Ministérios Públicos estaduais para avançar na investigação de mortes por autoridades policiais. Farias é relator da CPI de assassinato de jovens no Senado. Também usa seu tempo para apontar que há uma suposta severidade para condenar políticos do PT na Justiça, enquanto escândalos envolvendo tucanos, como a CPI do Metrô de São Paulo, estariam sem avanço.
Ao responder o senador Jorge Viana, Rodrigo Janot diz que os julgamentos a parlamentares acusados seguem fatos acrescentados no processo. "Quando a gente recebe o material de trabalho, recebe de colaborador, e lá tem fatos e nomes. Sobre a criação dos conselhos, foi um grande avanço", disse, destacando dados positivos das entidades.
A pausa de cinco minutos termina, e o senador Jorge Viana (PT-AC) é o primeiro a falar. Ele elogia o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pergunta sobre a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal para julgar financiamentos a diferentes partidos políticos, e se os conselhos de Justiça --Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público-- estão cumprindo suas funções.
A sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi suspensa por cinco minutos pelo presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, José Maranhão (PMDB-PB).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a atuação da operação Lava Jato não prejudicou o Produto Interno Bruto do país. O que prejudicou a economia do Brasil foi, segundo ele, a corrupção. "A atuação da Lava Jato não impacta o PIB. O que impactou o PIB foi a atuação criminosa em detrimento da Petrobras", disse Janot. Leia Mais
O presidente da CCJ do Senado, José Maranhão (PMDB-PB), convocou os senadores a começar a votar. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, precisa de maioria simples para ter aprovada sua recondução à Procuradoria. Depois disso, ele ainda será submetido a mais uma votação secreta, desta vez no plenário do Senado, onde precisa conseguir ao menos 41 votos.
Ao menos sete senadores investigados na operação Lava Jato compareceram à sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) chegou a sentar-se na primeira fileira, quase em frente a Janot. Além do senador do PTB, compareceram à sessão os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Edison Lobão (PMDB-MA), Humberto Costa (PT-PE), Romero Jucá (PMDB-RR) e Benedito Lira (PP-AL). Ao contrário de Collor, os demais investigados preferiram se acomodar em cadeiras mais ao fundo da sala. Os senadores Lobão, Jucá e Lira não estiveram presentes ao longo de toda a sessão, mas circularam no local ao longo da manhã. Leia Mais
O senador José Agripino (DEM-RN) questionou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre um despacho enviado pelo ministro Gilmar Mendes à PGR (Procuradoria Geral da República) referente à prestação de contas da presidente Dilma Rousseff (PT). "O relator [da prestação de contas] Gilmar Mendes reconheceu a existência de fortes indícios de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral da candidata e determinou a investigação dos fatos". Janot informou que o documento chegou à PGR na terça (25) ou na segunda (24) e que não teve "condições de ver o conteúdo". "Vou examinar e dar o encaminhamento necessário. O procedimento será normal de uma investigação", disse.
Mais aguardado para falar durante a sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Fernando Collor (PTB-AL) acusou o procurador de ser um "catedrático em vazar informações", fez acusações e chegou a bater boca com ele, no momento mais tenso da sessão até o momento. "Estamos aqui diante de um catedrático em vazar informações. Vazar informações que correm sob segredo de justiça e violar segredo de Justiça é crime previsto no código penal", disse Collor. Enquanto respondia, Janot foi interrompido por Collor e chegou a afirmar para ele: "Vossa excelência não me interrompa". Leia Mais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, revelou durante a sabatina no Senado, nesta quarta-feira (26), que a operação Lava Jato e outras investigações sob responsabilidade do Ministério Público Federal já resultaram no bloqueio e repatriação de mais de US$ 740 milhões. "Estamos falando em 570 milhões de dólares, mais 170 milhões, são 740 milhões de dólares de repatriação e bloqueio no exterior", destacou o procurador-geral, ao responder a uma indagação do senador Blairo Maggi (PR/MT), que o questionou sobre o aumento de gastos com diárias internacionais de procuradores da República. Leia Mais
O senador José Pimentel (PT-CE) pediu a opinião de Rodrigo Janot sobre a questão do financiamento privado de campanha, que, segundo o senador, deu origem ao escândalo do Mensalão Mineiro e o da Petrobras, investigado pela operação Lava Jato. Janot afirmou que o MPF (Ministério Público Federal) já se manifestou contrário a essa forma de financiar campanhas eleitorais. Antes da resposta de Janot, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu a palavra para questionar a afirmação de Pimentel em relação ao Mensalão Mineiro.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se negou a comentar um caso citado pelo senador Fernando Collor, que afirmou que Janot escondeu em sua casa em Angra dos Reis (RJ) Cláudio Gouveia, "um parente contraventor associado a outro contraventor que receberam por parte da Interpol o chamado aviso vermelho, ou seja, procurados onde quer que estivessem". "Não vou me referir a esse episódio. Devemos nos referir às pessoas que podem apresentar defesa. Cláudio Gouveia era meu irmão, falecido há mais de cinco anos. Não participarei dessa exumação pública de um homem que nem sequer pode se defender", declarou Janot. Leia Mais
Em resposta a questionamento feito pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) sobre atuação de Rodrigo Janot como advogado ao mesmo tempo que era subprocurador-geral da República, o procurador-geral afirmou que membros do Ministério Público podem exercer advocacia segundo a Constituição. Ele deu detalhes o processo judicial citado por Collor: "O processo no que refere à Orteng era Orteng e mais seis pessoas físicas que discutiam o direito de retirada de acionista minoritário. Esse processo começou em 1997 contra a empresa Salgema, depois adquirida pela Trikem, que ao final do processo foi adquirida pela Braskem, que entrou no processo por sucessão em ação recisória". A Braskem tem como um dos acionistas a Petrobras. Janot ainda declarou: "Minha atuação profissional foi, é e sempre será firme no combate à corrupção".
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que concorreu ao cargo de vice-presidente da República em 2014 na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), dirigiu perguntas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, insinuando a necessidade de investigação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Leia Mais
Durante sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Jantot, o senador Fernando Collor (PTB-AL) questionou a atuação de Janot como advogado ao mesmo tempo que era subprocurador-geral da República em 2009. Segundo Collor, o procurador-geral advogou a favor da empresa Orteng contra a Braskem, empresa que tem como uma das acionistas a Petrobras. "Essa atuação cumulativa é moralmente aceitável?", perguntou.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou nesta quarta-feira (26) a existência de um "acordão" entre o MPF (Ministério Público Federal) e agentes políticos para proteger suspeitos de envolvimento no esquema de desvios de recursos da Petrobras investigado pela operação Lava Jato. "Eu nego veementemente a possibilidade de qualquer acordo que possa interferir nas investigações", afirmou Janot durante a sabatina a que é submetido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado como parte do processo de sua recondução ao cargo. Leia Mais
O senador Ronaldo Caiado (DEM/GO) afirmou durante sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que a suspeita de ocorrência de pedaladas fiscais no governo anterior da presidente Dilma Rousseff (PT) precisa ser apurada. "A necessidade de que a investigação seja iniciada é fundamental. Caso contrário, nós estaremos, com um quadro como esse, colocando sempre o governante a flertar com a impunidade", disse. Segundo o entendimento jurídico atual sobre a Constituição, processos de impeachment de presidentes só podem ser abertos em relação a irregularidades ocorridas no mandato atual e não anterior.
Questionado pela senadora Marta Suplicy, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reafirmou a sua posição contrária à descriminalização do porte de quantidade mínima de drogas. "Toda vez que se fala de porte de quantidade mínima de drogas se associa à maconha. O porte de quantidade mínima de drogas é de qualquer droga. Uma pedra de craque tem um efeito devastador", declarou.
Em resposta ao questionamento feito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), Janot afirmou que as investigações sobre a suspeita de ocorrência das chamadas pedaladas fiscais "estão em curso, estamos apurando". "As investigações realizadas têm caráter técnico e não se deixam contaminar por conjunturas políticas", declarou. Ele lembrou que a apuração teve de ser suspensa por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o entendimento jurídico atual sobre a Constituição, processos de impeachment de presidentes só podem ser abertos em relação a irregularidades ocorridas no mandato atual e não anterior.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) questionou Rodrigo Janot sobre a ação apresentada pela oposição em maio deste ano à Procuradoria Geral da República com o objetivo que fosse aberta investigação sobre a suspeita de ocorrência das chamadas pedaladas fiscais no governo da presidente Dilma Roussefgf (PT). Pedaladas fiscais foi o nome dado à prática de atrasar o repasse de dinheiro para bancos e autarquias para melhorar artificialmente as contas.
O senador Blairo Maggi (PR-MT) questionou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a contratação sem licitação da Oficina da Palavra, empresa que, segundo o parlamentar, também prestou serviços privados à campanha anterior de Janot à Procuradoria Geral. Em resposta, Janot confirmou a contratação sem concorrência. Ele afirmou que "essa empresa é especializada em Ministério Público e foi contratada para dar consultoria para reestruturar os serviços de comunicação social da Procuradoria". "Em razão da notória especialização, [a empresa] foi contratada por inegebilidade sim", disse. Janot apresentou parecer do TCU (Tribunal de Contas da União), que não encontrou irregularidades no caso até o momento.
Em resposta a questionamento feito pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu que seja reduzida a quantidade de autoridades que têm prerrogativa do foro privilegiado. Esse privilégio é concedido a certas autoridades para que sejam julgadas por tribunal superior e não na primeira instância, onde é julgada a maioria dos brasileiros que cometem crimes.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu as delações premiadas realizadas pela operação Lava Jato, que investiga desvios de recursos da Petrobras por meio de contratos superfaturados. "O colaborador não é um dedo-duro. Não é um X-9", disse Janot. O procurador é sabatinado nesta quarta-feira (26) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado como parte do processo de sua recondução ao cargo. Leia Mais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta quarta-feira (26) que a Justiça deve ser para "fortes e para fracos". A declaração foi feita durante a sabatina a que Janot é submetido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, terceira etapa do processo em que Janot tenta a recondução ao cargo por mais dois anos. Dos 27 titulares da comissão, oito são investigados por Janot por suposta participação no esquema apurado pela operação Lava Jato. Dois dos suplentes também estão na mira da investigação. Leia Mais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, classificou como "mega esquema de corrupção" o esquema de desvio de recursos da Petrobras. "Concordo que a Petrobras foi e é alvo de um mega esquema de corrupção. Eu, com 31 anos de Ministério Público, jamais vi algo precedente. Digo que esse mega esquema chegou a roubar o nosso orgulho", disse.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) questionou Rodrigo Janot sobre "quem se beneficiou politicamente desse esquema", se referindo aos esquemas do Mensalão e de desvio de recursos da Petrobras. "Quadrilha sem chefe não existe. Temos até agora a responsabilização de parlamentares, de dirigentes da Petrobras, mas quem empoderou essa gente até agora passa ileso", disse. Nunes citou o caso do ex-ministro José Dirceu, condenado pelo Mensalão e preso durante investigação da Lava Jato, apontado como mentor do esquema. "Por mais poderoso que fosse o ministro Dirceu durante o governo Lula, seria ingenuidade imaginar que o Lula não soubesse disso", questiona.
Questionado pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) sobre o fato de as delações premiadas da Lava Jato terem sido obtidas principalmente porque os réus estão presos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rebateu informando que a maioria dos delatores está solta. "79% das delações premiadas foram com réus soltos; quase 80% das colaborações foram feitas com réus soltos", declarou.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que, em conversa com magistrado que julga escândalo do Swissleaks na França, o juiz disse ter se assustado com o número de brasileiros com contas e quantidade de depósitos no HSBC. Ele falou sobre o andamento das investigações sobre o caso. "Estamos trabalhando com essa lista [de pessoas]" com a colaboração do governo francês, informou.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator do processo de indicação de Rodrigo Janot à recondução à Procuradoria Geral da República, questionou Janot sobre quando devem ser concluídas as investigações sobre o caso Swissleaks, um esquema de evasão fiscal operado com o conhecimento do banco HSBC. Ferraço também perguntou o procurador-geral sobre os desafios da Procuradoria diante do escândalo do Petrolão --desvio de recursos da Petrobras-- e sobre a adoção da delação premiada --benefício legal dado ao criminosos que aceitem colaborar com as investigações.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator do processo de indicação de Rodrigo Janot à recondução à Procuradoria Geral da República, foi o primeiro a se pronunciar após a apresentação feita por Janot. "O indicado preencheu todos os pré-requisitos determinados pelo regimento interno da Casa e pela Constituição", declarou.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, declarou em sua apresentação durante começo de sua sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado que "pau que dá em Chico dá em Francisco", em referência à necessidade de a Justiça investigar todos, fortes e fracos.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou na manhã desta quarta-feira (26) que o gabinete que ocupa vai receber, ainda este mês ou no começo do próximo mês, uma "certificação internacional de qualidade" por conta de "processo de aperfeiçoamento" iniciado, segundo ele, em sua gestão, "que permitiu transparência, redução de estoque de processos, diálogo com os três poderes e atendimento à sociedade civil".
O senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) participa na manhã desta quarta-feira (26) da sabatina ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mesmo sem integrar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lembra que quando esteve no Senado em 2013, "em contexto menos conturbado", falou sobre sua trajetória de vida e se comprometeu a prestar contas.
O senador José Maranhão (PMDB), que preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, dá início na manhã desta quarta-feira (26) aos trabalhos da comissão, que vai sabatinar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O fantasma do acordão transformou a imaginação dos políticos de Brasília numa seara sombria dos piores temores. No subconsciente de cada um pulsa a secreta certeza de que Renan Calheiros (PMDB) uniu-se a Dilma Rousseff (PT) num conchavo. Nele, o mandachuva do Senado livra-se da Lava Jato e ajuda a inquilina do Planalto a sair do isolamento congressual que lhe ameaça o mandato. Rodrigo Janot frequenta esse enredo em duas posições. Numa, o procurador-geral da República pavimenta o conluio. Noutra, dinamita-o. Leia Mais
Depois de fazer uma série de discursos duros contra a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o senador Fernando Collor (PTB-AL) fez um corpo a corpo pelo plenário do Senado durante as votações da terça-feira (25) para convencer os demais senadores de que Janot não deve ser reconduzido ao cargo. Collor foi denunciado por ele na última quinta-feira (20) sob a acusação de que praticou os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção da Petrobras. Desde a semana passada, o ex-presidente tem usado a tribuna do plenário para, entre outras coisas, dizer que o procurador é "um sujeitinho à toa", "fascista da pior extração" e "sujeito ressacado". Leia Mais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enfrenta na manhã desta quarta-feira (26) a sabatina dos senadores que compõem a Comissão de Constituição e Justiça. Dos 27 titulares da comissão, oito são investigados por Janot, perante o Supremo Tribunal Federal, por suposta participação no esquema apurado pela Operação Lava Jato. Dois dos suplentes também estão na mira da investigação. Leia Mais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será sabatinado nesta quarta-feira (26) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. A aprovação na sabatina é o primeiro passo a ser enfrentado pelo procurador para permanecer no cargo por mais dois anos, após indicação da presidente Dilma Rousseff (PT). O atual mandato do procurador-geral expira no dia 17 de setembro. Até lá, Janot será submetido a duas votações secretas: uma delas na CCJ, onde precisa de maioria simples para ser aprovado, e no plenário da Casa, onde são necessários pelo menos 41 votos.
Vídeo: Esta loja de Tóquio personaliza tudo na sua bike
Conheça ideias que estão mudando o mundo nessa nova sérieVídeo: a inovação das bikes na Califórnia
Conheça ideias que estão mudando o mundo, nessa nova sérieGanhe pontos com os amigos
Saiba como ter recompensas no seguro com Youse FriendsFuja do trânsito com essas alternativas de mobilidade
Skate, patins, patinete e monociclo elétrico são algumas opçõesConfira o preço do seguro para o Chevrolet Onix
Saiba quando você gastaria com o seguro do carro mais vendido do BrasilKa: quanto custa o seguro
Hatch ganhou câmbio automático inédito na linha 2019Conheça o guarda-chuva que faz previsão do tempo
Oombrella te avisa se vai chover pelo celular