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    • Astronomia [9158]; Ciência [45097]; Nasa [12445];
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Astrônomos brasileiros descobriram 437 novos aglomerados de estrelas que estavam encobertos pela poeira do interior de nuvens moleculares. Para buscar os novos aglomerados, os pesquisadores da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) contaram com os dados obtidos pelo telescópio Wise, da Nasa (agência espacial americana), que é capaz de identificar estrelas muito jovens com o uso de detectores infravermelhos Wise/Nasa Mais

Segundo Denilso Camargo, um dos autores, os aglomerados estelares se formam após o colapso gravitacional de condensações de gás e poeira no interior de nuvens moleculares gigantes. Essas condensações têm núcleos densos e ao colapsarem formam estrelas, que nascem em aglomerados. Na imagem, um dos aglomerados descobertos pelos pesquisadores da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) com os dados obtidos pelo telescópio Wise, da Nasa (agência espacial americana) Wise/Nasa Mais

Para o astrônomo Denilso Camargo, muitos dos aglomerados descobertos estão em fase de formação e ainda se encontram imersos na nuvem molecular embrionária. "Isso reforça a expectativa de que os objetos descobertos vão se tornar uma importante fonte para futuros estudos de aglomerados estelares nos estágios evolutivos iniciais", acrescenta Camargo. Na imagem, um dos aglomerados descobertos pelos pesquisadores da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) com os dados obtidos pelo telescópio Wise, da Nasa (agência espacial americana) Wise/Nasa Mais

Com os telescópios mais modernos com uso de infravermelho, como o Sptizer e o Wise, é mais fácil identificar esses aglomerados. "Na fase inicial de formação os aglomerados estelares podem ser fortemente obscurecidos pela nuvem embrionária e são conhecidos como aglomerados imersos. A maioria deles não pode ser observado na faixa da luz visível", explica o astrônomo Denilso Camargo. Na imagem, um dos aglomerados descobertos pelos pesquisadores da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) com os dados obtidos pelo telescópio Wise, da Nasa (agência espacial americana) Wise/Nasa Mais

Para o astrônomo Denilso Camargo, os aglomerados jovens têm sido usados para traçar o padrão espiral da nossa galáxia, a Via Láctea. "A passagem dos braços espirais pode perturbar o gás disparando o processo de formação estelar. Como os aglomerados imersos não tiveram tempo para se dispersar eles podem ser usados para mapear a estrutura espiral da Via Láctea", acredita. Na imagem, um dos aglomerados descobertos pelos pesquisadores da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) com os dados obtidos pelo telescópio Wise, da Nasa (agência espacial americana) Wise/Nasa Mais

Astrônomos brasileiros descobrem 437 novos aglomerados de estrelas

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