Juiz reverte guarda de filho de Eliza para avó materna
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- Polícia do Rio conclui inquérito e indicia Bruno por sequestro de Eliza
- Crime foi friamente executado, diz delegado do caso Bruno; ex-policial é procurado
- Advogado do Flamengo abandona defesa do goleiro Bruno
- Bruno e Macarrão passam noite em celas separadas em delegacia do Rio
O advogado Sérgio Barros da Silva, que representa o pai de Eliza Samudio, afirmou nesta quinta-feira (8) que seu cliente perdeu a guarda provisória do bebê de cinco meses que ela teria tido com o goleiro Bruno Souza, do Flamengo. Bruno foi preso ontem pela morte da ex-namorada.
A decisão, segundo o advogado, foi tomada pelo juiz Guilherme Cesar Cuba, da Vara de Família de Foz do Iguaçu (PR), e reverte a guarda provisória que havia sido dada a Luiz Samudio passando a criança para a mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, que deve levar o bebê para o Mato Grosso do Sul.
Questionado se a mudança teria ocorrido após a denúncia de que o pai de Eliza teria estuprado uma criança de dez anos, o advogado afirmou: “Não sei, esse processo ainda não foi julgado, está em andamento no tribunal”.
“Acho que ele [Luiz] tem condição de reverter isso. Ele vai brigar até o fim pela guarda do neto”, disse o advogado, que também afirmou que a notícia foi recebida pelo pai de Eliza como um baque. E que foi um baque
Adolescente conta detalhes da morte
A mãe de Eliza a abandonou quando ela tinha quatro meses. Ela foi criada apenas pelo pai.
Crime foi premeditado, diz delegado
A polícia mineira elucidou 80% do caso do desaparecimento de Eliza, afirmou em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta o delegado Edson Moreira, que conduz as investigações no Estado. Segundo ele, o crime foi “premeditado, planejado e friamente executado”. O goleiro se entregou à polícia ontem após ter tido a prisão temporária decretada em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Marcos Aparecido Santos, conhecido como Bola ou Paulista, é o novo alvo da polícia, apontado pelas investigações por ter estrangulado Eliza até a morte. Santos é ex-agente da Polícia Civil de MG, tem 45 anos, adestrava cães e dava cursos de sobrevivência. Ontem, dez cães foram apreendidos na casa do suspeito, em Vespasiano (região metropolitana de Belo Horizonte).
“O Bruno estava lá dentro da casa e via a mulher com a cabeça toda estourada e acompanhou a ida de Eliza para o sacrifício”, disse Moreira, que classificou o ex-policial como um “especialista em matar”.
O advogado responsável pela defesa de Bruno, Michel Assef Filho, anunciou na manhã desta quinta (8) que abandonou o caso. Ele esteve nesta manhã na Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, visitando seu cliente.
Bruno e Macarrão passaram a noite presos em celas separadas. Ontem à noite, negaram envolvimento no desaparecimento de Eliza e informaram que só responderão em juízo. Os dois não receberam visitas até o momento, e segundo informações de policiais, não comem e não tomam banho desde ontem. No local, eles só podem beber água e usar o banheiro.
Em sua chegada ao local, o jogador rubro-negro foi insultado por cerca de 200 curiosos que o chamavam de assassino. Eles devem ser encaminhados ainda hoje para Bangu 2, na zona oeste do Rio de Janeiro.
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