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São Paulo não tem mais alagamentos; trânsito está acima da média

Do UOL, em São Paulo

12/03/2012 20h35

A cidade de São Paulo não tinha mais registro de alagamentos na noite desta segunda-feira (12) após uma tarde de chuva forte na capital. Toda a cidade chegou a decretar situação de emergência pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) e choveu granizo em diversas regiões. 

O aeroporto de Congonhas, na zona sul, ficou fechado para pousos e decolagens entre 15h42 e 16h06, mas já funciona normalmente. 

A chuva provocou congestionamento na cidade. Segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia 66 km por volta das 20h30, índice acima da média para o horário. 

A pior via continua sendo a pista expressa da marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, com 10 km de filas entre as pontes da Casa Verde e Aricanduva; na pista local são 7,9 km de congestionamento entre a ponte das Bandeiras e a Aricanduva. 

Já a Radial Leste tem 3,9 km de lentidão no sentido bairro, entre a Piratininga e a Pires do Rio.

Chuva de granizo e previsão do tempo

Segundo o CGE, houve registro de queda de granizo na região do Brooklin e Morumbi (zona sul), Campos Elíseos (centro), aeroporto de Congonhas (zona sul), Consolação (centro), proximidades do Campo de Marte (zona norte), Artur Alvim (zona leste) e no aeroporto de Cumbica (Guarulhos).

A chuva foi provocada pelas áreas de instabilidade ocasionadas pelo calor e pela entrada da brisa marítima. A noite de hoje continua com variação de nuvens na capital. Nas estações meteorológicas automáticas do CGE, a temperatura média alcança os 22ºC. Na maioria dos bairros, a umidade do ar atinge os 85%.

Segundo a previsão, as próximas horas não devem apresentar mudanças significativas. O céu continua com nebulosidade, mas não há condição para novas chuvas. 

O tempo não deve mudar muito nos próximos dias, que continuam com condições típicas de verão: o sol predomina na maior parte do dia com temperaturas variando entre mínimas de 18ºC e máximas de 30ºC. As chuvas continuam ocorrendo na forma de pancadas no final das tardes com pontos isolados de maior intensidade, o que mantém o risco para alagamentos.